domingo, 28 de novembro de 2010

Gigante ferido

Hoje vou falar de sentimentos.

E, como sabemos, não dá pra falar por ninguém além de si mesmo, quando o assunto é o que sentimos. Se você chegou até aqui e está disposto a ler, peço que deixe de lado seu fanatismo e seu moralismo. Tente apenas acompanhar a linha de raciocínio de um torcedor em crise, preocupado e, de certa forma, revoltado.

Sempre preferi não escrever de 'cabeça quente', pra não expor algo que pode ser momentâneo, mas hoje farei diferente. Vou escrever e ver no que dá.

Desde o momento do apito final - sabendo dos resultados da rodada - até chegar em casa, não falei uma só palavra. Me perguntaram se era sono, e me doeu responder que não. Na verdade, minha cabeça estava a mil por hora. Perguntas, respostas, ilusões, certezas. Pensei em muita coisa. Pensei em todos os últimos anos.

Será que aquilo tudo valia a pena? Qual é a recompensa pra nós? E não me venha com essa de "fazemos tudo por amor". Claro que amo o Botafogo, é minha maior certeza. Mas e aí, o que ganhei em troca por todos esses anos? Tudo que gastei em dinheiro, tempo, dedicação; perdi aniversários de família, eventos importantes e até mesmo prova de vestibular. Abdiquei do mundo pra viver em função do Botafogo. Me arrependo? Essa resposta sempre foi 'não'. Hoje é 'não sei'.

Onde estão as conquistas? Será que algum dia verei meu time ser campeão brasileiro? Será que vou ver uma boa campanha de Libertadores? Aliás, será que eu vou ver uma Libertadores? Ano passado, vimos o Flamengo. Esse ano, veremos o Fluminense. E de que importa se é com Unimed lavando dinheiro, com times entregando jogos? Daqui a cem, duzentos anos, vai estar lá, escrito na historia do futebol brasileiro: Fluminense campeão brasileiro 2010. Sem poréns.

Por falar em historia, até quando viveremos dela? O Botafogo é, sem dúvidas, um dos clubes mais gloriosos e importantes do futebol brasileiro. O problema é que a necessidade de renovar isso é grande, e a hora já está passando. A historia é feita de acontecimentos, e não só de lembrança. E me dói ter que escrever isso, mas o Botafogo está ficando pra trás.

Amigo botafoguense, antes de me xingar, reflita se isso realmente não faz sentido. Sou um dos torcedores mais fanáticos, mas hoje sofri um baque. A guarda desse fanatismo baixou. O futuro, pra mim, é incerto. Afinal, quem não vai sofrer muito ao ver o primeiro título brasileiro do Engenhão não ser nosso?

Sei que esse post acabou ficando muito interrogativo, mas essa era a intenção. Precisamos refletir, amigos. Mas precisamos agir também. O Botafogo somos nós. Precisamos resolver se aceitaremos ver o Glorioso refém de jogadores sem ambições como Lúcio Flávio e Leandro Guerreiro, e com objetivos tão abaixo de nossa dignidade. Conto com todos vocês.

Saudações alvinegras por dias melhores.

Abraços

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Raízes podres

Quem foi ao Engenhão ontem, esperava a consumação de um ótimo ano: finalmente, depois de muitos anos desonrando as tradições Gloriosas do clube, conquistaríamos a tão desejada vaga na Libertadores, alguns meses depois de derrotar nosso rival no campeonato estadual.

Ilusão. A maior delas, pra mim, ao longo de todos esses anos. Onde foi parar aquele sentimento vencedor que pairava em General Severiano desde o início do ano? Cadê o respeito com o torcedor que, mesmo contra a "maior torcida do mundo" e outra que luta pelo título, conseguiu obter a melhor média de público do RJ? Esses jogadores sem raça, sem sangue e sem futebol deram a maior demonstração de descaso que já vi: perder pra um time reserva, que claramente jogou pra perder.

A conclusão é simples, amigos: enquanto houver em nosso elenco a presença de jogadores que representam a derrota, o fracasso, nunca chegaremos a lugar algum. Por anos, falei isso, e fui taxado de louco. Ontem - e ao longo do campeonato -, isso veio à tona.

Alessandro - Não se deixem enganar por esse idiota. Faz campanhas pífias, e na reta final se joga na bola, dá chutão pra frente e comemora como se fosse gol. Não sejam patéticos como a diretoria pra cairem nessa peça. Jogador fraquíssimo que não cruza, não chuta, não lança, não corre. VAZA!

Leandro "Guerreiro" - O maior símbolo da derrota existente no futebol. Sua especialidade é dar gols de presente. Não é atoa que, em 2000, foi chutado do Internacional. A cada jogo, é uma bola no pé do adversário, na frente do gol. Ora aproveitam, ora não. Já bateu pênalti chorando em decisão de campeonato. Considerado ídolo por parte da "torcida" (?) por causa de uma boa sequência em 2007. Precisa sair urgentemente. VAZA!

Fahel - O jogador mais ridículo que já vi com a camisa do Botafogo. Simplesmente não entendo como essa ameba se tornou profissional. Já foi barrado diversas vezes, mas sempre dão um jeitinho de colocá-lo de volta. Gostaria de saber quem é o empresário desse traste. Acho que vou contactá-lo. Quem sabe não arranjo uma vaguinha também? VAZA!!

Lúcio Flávio - O que falar dele? Ele me impressiona. Como alguém consegue se omitir tanto, e por tanto tempo? Quatro anos, não é pra qualquer um. Jogou bem em 2006, pra nunca mais. Em seus longos cinco anos no clube, disputamos cinco finais de Estadual. Nas duas que vencemos, ele não estava. Tenho asco por esse inútil. A alegria do ano vai ser vê-lo indo embora. VAZA!!

Enfim, esses são os principais. Claro que existem outros como Marcelo Cordeiro, Edno, Túlio Souza, mas nada que se compare a esses quatro. São as raízes podres que estagnam o clube. Parasitas que impedem que o clube volte às glórias, tradicionais em sua historia. O câncer que denigre nossa imagem e tenta corroer nosso amor.

A sorte é que eles são insignificantes diante da historia que se esforçam pra manchar. Mas, para voltarmos a ser o BOTAFOGO que todos conhecem, a saída deles é o primeiro passo. Antes que seja tarde..

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sentimentos opostos

Ao entrar no site oficial do nosso Botafogo, me deparo com uma matéria muito boa sobre a reta final do Campeonato Brasileiro. Confesso que fiquei bastante animado, fazendo contas e mais contas no simulador de tabela, observando todas as possibilidades. Acreditei que a briga ficaria entre Botafogo e Grêmio, e com chances de ser decidida no confronto direto, no último jogo do ano.

Pois é, isso tudo porque fiz uma consideração óbvia: como não temos nada a perder, e estamos a um ponto da vaga, momentaneamente com o Atlético-PR, Joel Santana finalmente iria escalar um time ofensivo, buscando o maior número de vitórias possíveis. Imaginei até uma possível mudança de esquema, pois jogamos com três zagueiros e dois volantes, e dois alas que não avançam. Ledo engano..

Algumas horas depois, recebi informações do primeiro treino do Glorioso após o conhecimento da notícia da volta do G4. Eis a escalação:

Jéfferson; Danny Morais, Leandro Guerreiro, Márcio Rosário; Alessandro, Fahel (Somália se queixou de dores), Marcelo Mattos, Lúcio Flávio (!!!!!!), Cordeiro; Jóbson e Abreu.

Sei que é bater na mesma tecla, mas não creio que seja possível que alguém discorde disso: um time, com esperança renovada por uma vaga na Libertadores, precisando vencer após empatar 8 seguidas, que está nítidamente sem poder ofensivo, entrar de maneira COVARDE, jogando dentro de casa? É inadmissível!

Boas opções como a entrada de Cajá, Edno ou até mesmo o Túlio Souza ficam sempre como opções, e entram faltando muito pouco pro jogo terminar. O Botafogo é um time sem ofensividade, sem toque de bola, sem criatividade - talvez por ter um omisso com a camisa 10? -, e o ritmo muda completamente, por exemplo, com a entrada do Edno pela esquerda. Custa arriscar, Joel Santana? Os oito empates são a melhor prova disso. Se tivéssemos ganho três e perdido as outras cinco, estariamos duplamente melhores: em pontos e no número de vitórias. Estaríamos, inclusive, com a vaga nesse momento.

Por isso, infelizmente, a constatação final do post é a seguinte: caso não haja uma mudança URGENTE de postura do nosso velho barrigudo ultrapassado, ficaremos bem distantes da sonhada volta à Libertadores. É uma pena que uma pessoa seja capaz de destruir um trabalho de muitas outras, simplesmente por ter medo e ser covarde.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Insistente covardia

Alvinegros do Céu e da Terra,

Após 7 jogos sem vencer, sendo seis empates seguidos, nos encontramos agora num momento crucial na decisão de nosso destino nesse Brasileirão. Em minha singela opinião, não nos vejo mais com chances de título, e muito menos com chances de rebaixamento. Dessa possibilidade, graças a Deus, nos desfizemos há tempos esse ano. É algo incompatível com nossa grandeza!

Então, amigos, nos resta a cartada final: ir com tudo, pelas Américas. E numa dura caminhada pelos próximos - e últimos - onze jogos do campeonato, junto a bons times como Atlético-PR (se completo), Grêmio (atropelando), Cruzeiro (candidatíssimo ao título), e os já classificados Santos e Inter, existe uma coisa que não nos pode faltar: ousadia.

Somos, sem sombra de dúvidas, o time que mais prejudicado por lesões e suspensões. Sem falar, claro, nas garfadinhas de leve. Mas azar e apito não são surpresas pra nós. A diferença desse ano é o espírito vencedor de Loco Abreu, Herrera, Jéfferson, Jóbson e Marcelo Mattos, que veio pra combater o semblante derrotista do tríade derrotado: Cabeçandro, Leandro Paçoca e Lady Flávio.

Eis o ponto central de nosso post de hoje. Onde está a ousadia do tão adorado "Papai Joel"? Qual a necessidade de se acovardar diante de um time pequeno como o Guarani? A postura inicial de ontem - e sempre - foi de envergonhar a torcida. Ao todo no time, eram TRÊS zagueiros e QUATRO volantes em campo. Foi preciso tomar um gol e muito sufoco pra entrar o Edno. O Cajá só entrou no fim. Será que o Joel prefere a mesmice dos empates retranqueiros a ditar um ritmo ofensivo de jogo, partindo pra cima dos adversários, sobretudo os fracos, como ontem?

Me revolto a cada vez que penso nisso. Não estou sendo irracional a ponto de mandar o time todo pra frente. Só peço um pouco de equilíbrio. Jogar com um armador só é furada. Sendo ele o Lúcio Flávio, então, é burrice. Com a lesão do Fábio Ferreira, eu voltaria ao esquema básico, 4-4-2:

O Cajá melhoraria o toque de bola, ou mesmo o Edno por ali, que cai bem pelas pontas. Os laterais não precisariam atacar muito, até porque, não sabem. A dupla de volantes, pra mim, é Somália e Marcelo Mattos, que deve voltar semana que vem. Enquanto isso, colocaria o Túlio Souza, apesar de saber que o Leandro não sai do time. O resto, não tem como fugir muito, devido ao grande número de desfalques.

Creio que essa escalação não é nenhum absurdo, e melhoraria bastante a parte ofensiva do time, assim como a defensiva, já que Somália só joga bem de volante - apesar de estar em má fase - e a comparativa em questão de gols sofridos e resultados entre Marcelo Mattos e Leandro na cabeça de área chega a dar pena..

Enfim, além disso tudo, a presença da torcida será fundamental. Lembrem-se da nossa sequência de vitórias com a torcida ao lado. É bom ressaltar que foi nessa mesma parte do turno. Vejo todos em nossa casa, domingo, às 16h!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Até que demorou

Alvinegros guerreiros,

Pois é, até que nossos dias otimistas duraram. Título carioca, ótima campanha no Brasileiro, torcida comparecendo em peso.. Pois é. Boa parte disso acabou. O joelho mais importante do time foi destruído ontem, junto com o segundo mais importante, na semana passada. Depois de Marcelo Mattos, Maicosuel é mais um lesionado e pode voltar só em 2011.

Nossa situação é bastante complicada. A força do time já era. Perdemos, em duas semanas, a consistência e proteção à zaga e a fonte de criação do meio pra frente. Nessa reta final, teremos de torcer por Fahel, Leandro Guerreiro e Lúcio Flávio, pra tentarmos uma vaga na Libertadores, que não é mais G4, e sim G3. Aproveitando, deixo aqui os parabéns à Conmebol, que mudou o regulamento do jogo no meio do campeonato.

Joel vai de mal a pior. A escalação de ontem foi pífia: Leandro Guerreiro não pode jogar em uma posição que não seja a sobra. Fahel é pavoroso (será que o Elizeu é pior que ele?). Maicosuel não pode jogar de costas pro gol, ele precisa vir de trás. Edno e Herrera não podem, em hipótese alguma, ser reservas nesse elenco. Muita coisa está errada, e parece que a torcida acordou ontem, com gritos de "BURRO" na saída pro intervalo.

Enfim, me desculpem pelo pessimismo - que não é a marca do blog, definitivamente -, mas é o que o momento permite. Muitas lesões importantíssimas, sequência de suspensões - e até as convocações, que começarão a atrapalhar, como Loco Abreu e Jéfferson, por exemplo. Será que nossa maré de sorte que marcava 2010 acabou? Só o tempo vai dizer..

"Tem coisas que só acontecem ao Botafogo". Saudações alvinegras, entristecidas.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Cabeça erguida

Caros alvinegros

Sei que todos estão, assim como eu, com a cabeça inchada. Mas num campeonato longo como o Brasileirão, é inimaginável um time não oscilar num jogo. Ainda mais com cinco desfalques, sendo eles importantes como são pra nós. O Goiás estava desesperado pela vitória, visto que se encontravam na lanterna e procuravam aproveitar o bom momento que vivem. Não se esqueçam que Corinthians e Fluminense, os dois líderes do campeonato, perderam pro Atlético-GO jogando no mesmo Serra Dourada - onde nós ganhamos deles. Tudo uma questão de momento.

É claro que há a necessidade de frisar erros individuais, que passam principalmente por Joel, Leandro Guerreiro, Fahel e Lúcio Flávio. Nosso técnico insistiu no erro. Aos que têm memória curta, lembrem-se: na reta final do Carioca e início do Brasileirão, nossa substituição mais famosa era SAI LÚCIO FLÁVIO, entra GOL. É impressionante como esse sanguessuga tem sobrevidas no Botafogo. Em qualquer outro clube, já teria sido chutado há muito tempo - como foi no Santos, em menos de 5 meses.

Mas apesar da goleada sofrida ontem, estamos bem na tabela. O objetivo maior, na minha opinião, é firmar a briga pela Libertadores.


Levando em conta que Santos e Inter - ambos com um jogo a menos, confronto direto - já estão na Libertadores, e por isso abrem vaga caso fiquem no G4, temos 7 pontos de vantagem. Isso sem falar nos possíveis adversários na luta pela vaga, que atualmente, sendo sincero, não demonstram perigo: Atlético-PR, Ceará - que, pra mim, luta pra não cair - e Guarani. É claro que ainda tem muita bola pra rolar, então é provável que Palmeiras, São Paulo, Vasco e até o Grêmio entrem nessa briga. Ou seja, é importantíssimo que mantenhamos essa margem de distância confortável. E pra isso, é fundamental que vençamos nossas partidas em casa.

Teremos agora, em sequência, três partidas no Engenhão, sendo uma com mando do Vasco. Começando pelo Cruzeiro, adversário direto, ótimo time e candidato ao título. Precisamos jogar com inteligência e o apoio da torcida será decisivo novamente, como contra o São Paulo, domingo passado.

Por isso, vejo todos vocês novamente, de cabeça erguida, sábado em nossa casa.

Lembrando que perder não é vergonha nenhuma. Vergonha é ser líder e colocar 23 mil pessoas no estádio no jogo mais importante do campeonato (sendo 5 mil do adversário), ou então comemorar uma vitória sobre o GRÊMIO PRUDENTE como se fosse um título!

Saudações alvinegras!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Como em 95

17 de Dezembro de 1995: Desacreditado durante quase todo o campeonato, o Botafogo sagrou-se Campeão Brasileiro daquele ano, empatando com o Santos, no Pacaembu, após vencer a primeira partida no Maraca. Com Wágner fechando o gol naquela noite, e a inspiração do irreverente e carismático ídolo Túlio Maravilha, erguemos com muito suor aquele troféu.

Ontem, cerca de 15 anos depois, o mesmo duelo de gigantes voltou a acontecer no Pacaembu. Todo bom alvinegro sentiu uma mistura de nostalgia e confiança, mesmo que abaladas pela estranha escalação de Joel.

O Natalino, após passar toda a semana dizendo que preferia "perder como herói do que vencer como covarde" e que atacaria o Santos, escalou o time num defensivo 3-6-1. Fato esse, que irritou e assustou boa parte da torcida antes da partida. Conseguiu, talvez por sorte, segurar um placar fechado durante a primeira etapa. Na segunda metade do jogo, colocou o time que deveria ter iniciado a partida e venceu o jogo, ganhando créditos por isso. Acho errado, mas sigamos em frente..

Existem coisas que só acontecem com o Botafogo. Sim, essa frase já estaria batida, se não se renovasse a cada partida. Quem diria: com Jéfferson fechando o gol, assim como Wágner em 95 - e se não me engano, até na mesma baliza -, e um golaço do também carismático Loco Abreu, como o Maravilha, alcançamos a vitória.

Essa vitória representou muito mais que 3 pontos. Representou a superstição, a mística, a essência da nossa história. Representou - e não foi a primeira vez - o 'algo mais' que faltava ao nosso Glorioso nos últimos anos. A competência, a solidez, a sorte, a luta. O espírito vitorioso que parece ter vindo junto com o Sebastian, Loco. Vejo nele a personificação da nossa torcida: superstição, loucura, paixão, mística, garra. Aos que o criticam, falta enxergar isso. Tentem ver um pouco além do futebol..

Enfim, numa análise fria, vejo o Botafogo abaixo de outros concorrentes na briga pelo título, devido a algumas carências evidentes no elenco e na limitação do próprio Joel. Mas meu lado alvinegro grita como nunca. É algo diferente, e não sei se só eu que sinto. É a sensação de que - apesar dessa frase ter virado chacota-clichê - algo maior está guardado pra nós. E eu, inconscientemente, confio nisso.

Mas, como nada se conquista apenas com superstições, o trabalho do time precisa do nosso apoio e conta com ele pra domingo. Vamos empurrar nossos guerreiros pra mais uma vitória épica no Engenhão, domingo, 16h.

Saudações!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Complicando o simples

Hoje, durante uma aula inútil de física, comecei a rascunhar uma provável formação do nosso Glorioso para a partida desse sábado, no Engenhão, contra o Grêmio. Ao saber do possível desfalque do Somália, tentei encontrar a melhor maneira de substituí-lo. Ficou assim:



Leandro Guerreiro na sobra, onde não vem comprometendo, sem a responsabilidade de efetivamente marcar e proteger a zaga - função que o Marcelo Mattos está desempenhando muito bem -, Maicosuel se movimentando bem como vem fazendo, inclusive ajudando na marcação, e Cajá organizando o jogo, da maneira como entrou na vitória contra o Grêmio Prudente. No ataque, Edno, que tem entrado bem em todas as partidas, ganharia a vaga do Herrera, que se encontra numa péssima fase e precisa ser preservado. Loco Abreu faria a referência na área - resta que alguém acerte cruzamentos pra ele.

Creio que 90% dos amigos leitores concordarão com essa formação, principalmente no que diz respeito à entrada do Cajá no meio, juntando-se ao nosso Mago. Talvez o ponto de divergência seja a dupla de ataque, mas esse não é o tema principal do meu post de hoje. Entendam:

Informações de amigos jornalistas que acompanharam o treino agora há pouco, trazem a escalação da seguinte forma: Jéfferson; Danny, A. Carlos, F. Ferreira; Alessandro, L. Guerreiro, M. Mattos, Renato e M. Cordeiro; Maicosuel e Herrera.

Será que há mesmo a necessidade de jogarmos com três zagueiros e dois volantes, dentro de casa, brigando por Libertadores e até mesmo pelo título, contra um adversário que se encontra colado na zona de rebaixamento? O Cajá vai dar conta do meio sozinho? O Maicosuel vai saber fazer essa função no ataque? Quem vai ser a referência?

Contudo, essa foi só a primeira parte do treinamento. A comissão técnica do Glorioso não permitiu à imprensa que acompanhasse o resto do treinamento. Espero que seja, apenas, uma maneira de despistar a formação real. Ou quem sabe uma piada. Porque quem recebe 300 mil reais por mês pra treinar uma equipe, não pode ter uma "prancheta" pior que a minha, que sou apenas um mero blogueiro.

Apesar dessas inexplicáveis situações, vos encontro amanhã em nossa casa, às 18h30.

Saudações!

domingo, 22 de agosto de 2010

Engata a quinta

Olá, alvinegros!

Conseguimos, ontem, a tão desejada quarta vitória seguida no Brasileirão, consolidando nossa estadia no G4 e acelerando na corrida pela ponta. A vitória de ontem foi vital pra nossa tão sonhada volta à Libertadores, diante de um campeonato que nos obriga a sempre vencer em casa pra almejar grandes vôos.

Diante de mais um show da galera preta e branca, que lotou o Engenhão e cantou amor ao Glorioso, tivemos uma partida não tão boa quanto as últimas. Com a necessidade de improvisar nossos meias e volantes nas alas devido à falta de reservas pros laterais - falta isso, diretoria! -, Somália foi deslocado pra direita, com Cajá ocupando seu lugar na meiuca.

O meia, aliás, não foi nada bem, parecendo não ter posição definida. E realmente, se a intenção era fazer a função do Somália, foi um erro de Joel. Renato não tem condições e nem características pra isso. Nosso volante improvisado, por sinal, mostrou ser bem melhor no que vinha fazendo com primor: proteção à zaga e saída de jogo. Nada de avanço pelas alas.

Falando na proteção à zaga, eis um capítulo importante desse post: parabéns ao Joel por jogar o Leandro "guerreiro" pra sobra. Nossa zaga vem mostrando uma solidez impressionante. Marcelo Mattos e Somália vêm dando aula de como proteger a zaga, ao contrário do Leandro, que deixava a zaga exposta, e, por isso, sofríamos tantos gols. Nossa zaga nunca foi fraca, apesar da minha desconfiança inicial em relação ao Antônio Carlos.

Em termos ofensivos, não fomos tão bem nessa agradável noite de sábado. Herrera ( de novo) e Jóbson estiveram apagados. Maicosuel, nosso Mago, mostrou o tamanho de sua importância, sendo decisivo e jogando bem, mesmo sem brilhar como sempre. Cruzou a bola na cabeça do Ferreira, fazendo até a mais apaixonada - e única - torcedora do Lúcio Flávio esquecer aquele verme. Bola na rede e gol do jogo, 1x0 e mais três pontos na nossa casa. Jéfferson, nosso goleiro de Seleção, ainda teve tempo de justificar sua convocação com duas defesas incríveis consecutivas, contando ainda com o apagadíssimo Cordeiro, que tirou em cima da linha.

Enfim, o jogo não valeu o ingresso - desnecessáriamente inflado, por sinal - em termos de qualidade, mas valeu muito pela festa da torcida e pela vitória suada. Parabéns aos alvinegros presentes, e que seja sempre assim. Agora é partir pra cima do Ceará, na próxima quarta, de novo no Stadium Rio (ainda não me acostumei com esse nome..). Mas isso fica pro próximo post..

Nos vemos lá!

domingo, 15 de agosto de 2010

Entrando pra não sair

Olá, alvinegros!

Pra comemorar o seu - e o meu - aniversário, nada melhor pro nosso Botafogo do que vencer antes e depois da festa! Semana passada, atropelamos o freguês de Minas, no Engenhão. Boa presença da torcida, ótimo futebol e excelente resultado, tirando o pé do freio e disparando na tabela. E um presente e tanto pra mim!

Já ontem, fora de casa, contra o Atlético genérico, o jogo foi mais disputado, apesar de o adversário ocupar a última posição da tabela. Mas outra vez, o Glorioso teve atuação notável e venceu a segunda fora de casa seguida. Faz tempo que eu não via isso!

É notória a melhora do time com os reforços e a nova escalação. Agora temos proteção à zaga, com a entrada do Marcelo Mattos, recuando assim o chapinha marroquina pra defesa, onde ele fica meio escondido e não entrega a paçoca. Mesmo perdendo no alto para o "gigante" Anaílson. Triste!

Incrível também a dinâmica que o nosso Magosuel impôs na meiuca. Suas jogadas que aliam habilidade e velocidade vêm ditando o ritmo das partidas. Sem falar que o "maestro" chupa-sangue foi, finalmente, sacado do 11 inicial. Nossas opções ofensivas são realmente ótimas e variadas. Jóbson, Herrera, Abreu, Edno e Caio compõem um leque de alternativas importantíssimo pra qualquer clube que almeja grandes objetivos.

Quem também merece destaque é o novo xodó da torcida: o volante Somália, que além de marcar muito ainda chega bem à frente, vem fazendo a diferença. Sem falar que a defesa tá arrumadinha, com o Fábio Ferreira mantendo a boa regularidade da temporada, e o Antônio Carlos, que não me inspirava confiança, evoluindo. Sem falar no nosso goleiro, de Seleção, que dispensa comentários.

Falta agora acertar as laterais. Alessandro ninguém merece. E o sujeito ainda quer renovar! Mas independente disso, o Botafogo tenta a contratação de Danilo Silva, ex-Inter, que joga de zagueiro e também lateral. Se fizer o papel que o Diego fazia pela esquerda, ano passado, tá muito bom!

É isso, entramos no G4 e, se o time continuar nesse ritmo, temos tudo pra continuar nele. Dependemos muito também de um grande fator: nossa torcida. Contra o Galo, já mostramos um pouco de nossa força. Vamos, agora, emplacar uma boa sequência nas partidas contra Avaí e Ceará, dias 21 e 25, respectivamente!


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Parabéns pra Você!

Há 106 anos, um grupo de amigos adolescentes, mesmo que sem saber, colocava em nossas vidas uma Estrela Solitária; uma paixão que move vidas, como a minha. Um clube que passou a ser chamado de Glorioso por suas conquistas. O clube que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira. O clube que obtém a maior goleada do futebol brasileiro, e também a maior série invicta. O clube que viu seu adversário sentar no chão, num claro pedido de piedade. O clube que teve ídolos e figuras únicas como Nilton Santos, Garrincha, Didi, Jairzinho, e mil outros. O clube que ficou 21 anos sem um título sequer, mas sempre teve a torcida ao seu lado. O clube que foi rebaixado, humilhado, pisado, mas subiu de volta no campo, na bola, na raça, resgatando a dignidade e a alegria de ser alvinegro.

Enfim, eu poderia ficar aqui listando glórias e conquistas por toda minha vida, mas não é preciso. Todos sabem da grandeza do Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas.

Parabéns ao nosso Glorioso, por todas as suas glórias, e pelas que ainda estão por vir, pois estaremos ao seu lado quando elas vierem.

Estou sem inspiração, mas precisava fazer um registro, por mais simples que fosse. E está feito.

Obrigado, Botafogo, por muitas vezes dar sentido à minha vida. Amor sem igual, minha única certeza!

Estaremos todos juntos comemorando no Engenhão, dia 21, contra o Avaí. Até lá!

domingo, 11 de julho de 2010

A festa acabou

Pois é, amigos. Aguardamos quatro anos por um torneio que, pra mim, é o maior evento do mundo. A Copa. Ela chegou, emocionou, e já está indo embora. O que é bom dura pouco mesmo, né? Com ótimos times como Argentina, Alemanha, Uruguai, Espanha, Holanda, essa Copa ficou marcada pelo equilíbrio e mostrou que camisa não ganha mais sozinha, nos casos de Brasil e Itália. Mostrou também que a superação te leva longe, como pudemos ver com a Celeste Olímpica, do nosso Loco.

Mas, enfim, vamos ao que realmente interessa aqui nesse blog: nossa paixão em preto e branco.

Enquanto a torcida apreciava o Mundial, todos no clube trabalhavam duro. Diretoria, jogadores, funcionários, comissão técnica. A viagem à Granja Comary foi muito proveitosa, e espero que tenha servido pra Joel abrir um pouco a cabeça. Não quero ver "bola no feijão" e mais nada, depois de um mês de trabalho.

A diretoria fez o que pôde pra tentar reforçar o elenco, sem grana. Trouxeram os já conhecidos Jóbson e Maicosuel. O segundo, por sua vez, numa ótima operação financeira. O Mago, que nos encheu os olhos em sua rápida passagem com gols, dribles, passes e lances mágicos - João, digo, Juan que o diga.. -, chega com ares de craque do time. Jóbson, depois do problema com drogas, volta disposto a dar a volta por cima. A diretoria ainda busca zagueiros, volante e, talvez, laterais.

Em resumo é isso; nosso setor ofensivo impõe respeito, e muito, ao passo que não podemos ter essa confiança toda na "cozinha". Enquanto não chegam reforços pra defesa, é torcer pro velho esquema de "fazer mais gols do que iremos tomar". Afinal, com a gente, sempre tem uma emoção a mais, não é?

Mas o papel principal depois de todos esses esforços da diretoria e do mês de treino na Granja não é de nenhum jogador. Aliás, é sim, do 12°. A torcida será uma grande aliada do clube na caminhada em busca de grandes objetivos nesse campeonato, assim como na obtenção da grana da renda dos jogos. Espero que os alvinegros saiam do sofá e encarem a ida ao nosso Engenhão como obrigação.

E nada melhor como começar com um clássico. Quarta-feira enfrentaremos o time do presídio, digo, o Flalixo. O goleirinho deles está preso, mas precisamos ter cuidado com os outros criminosos que andam por lá. Levem seus coletes à prova de balas, e compareçam. Vamos fazer nossa parte. Uma motivação a mais é a possível despedida do Maraca por nossa parte. Afinal, nunca sabemos quando realmente ele irá ser fechado pras obras.

Enfim, espero todos vocês lá pro nosso reencontro, pra cima deles, cachorrada!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O preço de uma conquista

Olá, amigos alvinegros

São 20h45 e o Botafogo vai empatando, fora de casa, com o Atlético-PR. Fahel acaba de ser expulso. Eu, como bom conhecedor do meu time, já sei tudo o que vai acontecer em seguida, e por isso, resolvi me poupar. Resolvi então postar aqui o que passa na minha cabeça desde a estreia no Brasileirão.

Quanto vale um título do Campeonato Carioca? Sim, foi muito bom, excelente, vencemos todos nossos rivais em jogos decisivos. Agora, será que vale comprometer o resto da temporada? Será que vale insistir em algo que está errado, num campeonato mil vezes mais difícil, só por causa do título?

Não há como negar que a chegada de Joel Santana foi fundamental pro título. Mas também não há como negar que ele sempre escalou o time de maneira errada. A verdade é que ele não tem noção das peças que ele tem pra usar. Não vale a pena manter o cara porque ele ganhou o Carioca. E esse é o único argumento de quem é a favor dele.

Joel não é um treinador fraco, simplesmente ele não é treinador. E falo sério. Ele é um ótimo MOTIVADOR. Chegou e ganhou os jogos decisivos, passou confiança pros jogadores, retrancou o time, e com muita sorte, venceu os adversários nos contra ataques.

Quantas entrevistas falando sobre variações táticas, jogadas trabalhadas, opções pra alterar o panorama de um jogo vocês viram do Joel? Nenhuma. Simplesmente porque ele não sabe o que é isso. Ele sabe dar uma boa palestra motivacional antes de jogos, e mais nada.

Só que é completamente óbvio que isso só funciona em torneios de "tiro-curto", e não em campeonatos longos e complicados como o Brasileirão. Daí a fama dele de "treinador de carioquinha". Ele não tem capacidade de dirigir uma equipe em Campeonatos Brasileiros.

Vamos usar como exemplo um treinador fraco: Celso Roth. É de consenso geral que ele é um técnico fraco. Porém, sabe o básico sobre os assuntos simples do futebol: tática, variações e jogadas. Sabe armar bem um sistema defensivo, e passar as instruções certas. Fez ótimos trabalhos com Grêmio e Galo. E o Joel?

O Botafogo, apesar de não ter um grande time, tem um elenco capaz de ficar entre os 8 primeiros. É só ter um técnico que saiba fazer o simples, como escalar a equipe. Nosso único lateral jogador de futebol (ignorem o Alessandro) está no banco, sendo ele também o maior assistente pra gols do time. Junto com ele, nosso melhor meia, Renato Cajá. Danny Morais, também entre os suplentes, não é de jeito nenhum pior que o Fahel.

Enfim, após redigir todo esses meus pensamentos, retomo minha pergunta: qual o preço de uma conquista?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Uh, aceita!

Alvinegros do céu e da terra,

A festa está completa. Conseguimos, mesmo aos trancos e barrancos, vencer o Campeonato Carioca. Depois de ninguém mais acreditar. Nem sequer nós mesmos. Ou alguém pensava em título depois daquele 6x0? Pois é. Mas fomos nos recuperando e a superação aumentava a cada rodada.

Veio a semifinal da Taça Guanabara, e o Flamengo pela frente. O temido Flamengo. E com ele, veio nossa tão esperada vitória - e uma prévia, mesmo sem sabermos, da alegria que ainda teríamos neste campeonato. Na final, o Vasco, que nos aplicara 6x0 outrora. A confiança estava, definitivamente, de volta. Vencemos também o Vasco, e com certa autoridade. É campeão!!

Eis que começa a Taça Rio, paralelamente à Copa do Brasil. Começamos o segundo turno meio atabalhoados, e todos já aceitavam a ideia, completamente plausível, de não ganharmos também a Taça Rio. Até porque, além da vontade maior dos adversários, existem os já conhecidos interesses extra-campo - até mesmo da parte da nossa diretoria, em função da renda dos jogos finais. Pouco antes da semifinal, o baque de uma eliminação pífia, em casa, contra um time da Série D, pela Copa do Brasil.

Mas eu, como um bom botafoguense, entendedor de muita coisa que se passa com nosso Glorioso, afirmei: depois daquela derrota, eu estava mais confiante. Sabia que aquela eliminação precoce era sinal de alguma coisa. Uma coisa boa. Mas não esperava tanto..

Chegada a semifinal, contra o Fluminense, que também havia nos vencido no decorrer da Taça Rio. O pequeno tricolor dava mostras de que venceria, e bem, a partida. Virou em poucos minutos. Confesso também que, naquele intervalo, eu já me conformava com a derrota. Eis que o Botafogo me deu uma porrada e disse: acorda, ISSO É BOTAFOGO. Vencemos e aguardamos o adversário, que viria no dia seguinte.

Acompanhando em casa a segunda semifinal, torci bastante pro Vasco. Além de torcer pelo meu pai, vascaíno doente, torcia por mim também. Não queria o Flamengo denovo. Sabia a atmosfera que seria criada, tinha medo do medo dos jogadores. Mas alguém achou que seria fácil pra gente? Nunca foi! Flamengo venceu, junto com a arbitragem - talvez meu maior medo -, e todos já davam como certo o título rubro-negro, assim como na semi da Guanabara.

A semana passou se arrastando, uma hora por minuto. O movimento por ingressos, de certa forma, me impressionava. Eu não conseguia acreditar, mas o nosso setor inteiro havia esgotado. Eu precisava daquilo. Precisava ver aquilo. Pra acreditar, mesmo. E também, pra confiar na felicidade praquele domingo.

Entrei no Maraca e senti aquele clima da nossa torcida. Pela primeira vez contra a raça ruim, vi a confiança nos olhos de cada botafoguense. Antes mesmo da partida, já estava tudo lotado. A verde transbordava. E aquilo me fez muito bem. Às vezes, eu olhava pra trás, em meio àquele barulho ensurdecedor - FOGO OLÊ OLÊ OLÊ -, e pensava: é, meu Deus, é hoje.

Rolou a bola. Os 90 minutos, eu não vou comentar aqui, hoje. O que é uma hora e meia diante do que esse tempo representou pra nós? Superamos tudo. Superei a síndrome dos minutos finais. Porque, você sabe, depois de três anos naquele "Quanto tempo? - 40 minutos - gol do Flamengo", qualquer um fica traumatizado. Mas não. Dessa vez, não tinha pra ninguém. Campeão, sem necessidade de final. Ganhamos os dois turnos. Festa maravilhosa da torcida, no Maraca e em General.

O título da superação, da raça, da união, da honestidade, da humildade. A frieza de Loco Abreu, a garra de Herrera, a sorte e competência de Caio, os milagres de Jéfferson, a vontade de Fábio Ferreira, a superação de Fahel e Alessandro, a disposição de Túlio Souza e Cajá, a entrega de Somália, e a irreverência de Joel Santana. Isso tudo ficou marcado. Pra sempre. Sem esquecer dos outros, como Marcelo Cordeiro, Edno, e todos os que participaram dessa conquista.

Alguns podem dizer: "mas foi só um Carioca". Não me apego a Taças. Não vivo de resultado, vivo de paixão. Amo o Botafogo, sendo campeão ou não. O que exalto aqui é o que esse título representa pra nós. E quem é Botafogo, assim como eu, sabe do que estou falando. "89 foi começo de uma era", diz a música. E, se Deus quiser, 2010 também vai ser.

Vejo TODOS vocês no Brasileiro, hein?

Saudações Alvinegras Campeãs!

ps.: Procura-se um tal de "Império do Amor"

sexta-feira, 2 de abril de 2010

1° de Abril

1° de Abril! Foi o que pensei quando vi Eduardo figurando novamente em nossa escalação, ante um jogo importante, mesmo que esnobado e ignorado por 90% da torcida. Uma piada de mau gosto, pensei eu. Joel só podia estar tentando pregar uma peça em nós, torcedores. Mas não, era sério. Eduardo entrou em campo mais uma vez, envergando a nossa Gloriosa camisa 7, e fez mais uma partida pífia.

1° de Abril! Foi o que pensei quando sofremos o 1x0 com um gol do meio da rua, em falha do nosso milagreiro Jéfferson. Mesmo no jogo em que cometeu suas duas primeiras falhas desde que voltou ao Botafogo, o goleiro Jéfferson teve mais uma boa atuação, executando ótimas defesas e ainda pegando um pênalti - mal marcado, por sinal - e nos salvando de um vexame ainda maior.

1° de Abril! É o que pensei hoje - e sempre - vendo Leandro "guerreiro" jogar. Completamente perdido. Não dá combate, não tem saída de bola, não protege a área, não dá cobertura aos alas, faz faltas ridículas e vai como uma criança de 5 anos pra cima da bola. Se eu já tinha chegado ao meu limite em relação a esse verme, hoje eu ultrapassei!

1° de Abril! É o que sentimos ser quando vemos Lúcio Frágil entrar em campo, sempre com sua faixa de capitão, sua camisa dez e seu cabelo arrumadinho. Não se dá ao trabalho de suar a camisa. Não arma uma jogada de perigo. Não ousa. É o fracasso em carne e osso. Até quando?

1° de Abril! É todo dia que dou uma olhada na lista de reservas e vejo os melhores jogadores do elenco por lá. Fábio Ferreira foi de uma atuação excelente na final da TG direto pro banquinho, sabe-se lá porque. Edno, um dos maiores potenciais do elenco, continua sem uma chance concreta. Caio é o "trunfo" de Joel, ou seja: entra pra tentar limpar a merda. Como o velho pinguço gosta de cartas como exemplo, aí vai: sim, guardamos um coringa pra usar em caso de necessidade. Desde que se tenha um jogo bom em mãos. Caso não tenha, o trunfo tem de ser usado de primeira. Em outras palavras, enquanto não tivermos no elenco alguém melhor que ele, a titularidade é mais que óbvia.

1° de Abril! É a única explicação que vem na minha cabeça pra tudo isso que citei nesse post. A única explicação pro que Joel realizou hoje no Engenhão. Mas não, não é de hoje, isso não começou no 1° de Abril, e nem vai terminar nele, infelizmente. E aí, vamos continuar endeusando o cara por dois jogos (Fla e Vasco), ou vamos cair na real enquanto é tempo e cobrar resultados reais?

Parabéns, Joel. Nesse 1° de Abril, você criou a melhor piada. Obrigado!

segunda-feira, 22 de março de 2010

A falta de um Guerreiro

Caros amigos alvinegros,

Ontem, vendo o bom clássico contra o Flamengo, pude ter certeza que descobri o grande problema do nosso time, do qual já desconfiava há certo tempo.

Muitos criticam nossa zaga, mas a verdade é que ela não tem culpa. O que nos falta é a proteção de volantes à zaga.

Durante a partida, notava-se claramente a liberdade dos homens de frente dos Marginais, chegando "mano a mano" com nossos zagueiros, com a bola no pé. Assim, fica muito difícil de evitar lances perigosos.

Como o Sandro Silva apóia bastante - e bem -, a tarefa de proteger a zaga fica pro derrotado e pseudo-ídolo da torcida, Leandro "Guerreiro", um jogador que já encerrou seu ciclo no clube.

No segundo tempo, inclusive, me pareceu que o Joel detectou esse problema, e segurou mais o Sandro Silva. Ele foi muito bem no combate, mas perdemos a posse de bola, e, consequentemente, o domínio no meio-campo. Por que? Porque o nosso "Guerreiro" não tem a qualidade de toque de bola e saída de jogo como o Sandro. Resumindo: Leandro é inútil.

O certo a se fazer, era trazer um volante bom no combate, com vigor físico e com vontade de vencer, assim como a maioria do time.

Ah, claro, não vou falar sobre a necessidade da entrada do Edno no lugar do Lúcio Flávio. Até porque, não adianta repetir. Não temos armação. Ontem, tivemos alguns bons lances graças ao Caio. Até o próprio Edno reclamou.

É por conta de jogadores como Lúcio Flávio e Leandro "Guerreiro" que obtemos resultados como o de ontem: com sabor de derrota.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A vitória dos "reservas"

Fala, galera Gloriosa!

Meu post de hoje será uma espécie de continuação do anterior, mas falando sobre o jogo de ontem. Isso porque eu - e a maioria da torcida - apontava, já há um tempo, mudanças óbvias a serem feitas. E finalmente o nosso técnico, que entende tanto de futebol atual quanto entende de inglês, as realizou.

As entradas de Danny Morais e Sandro Silva como titulares mudaram um pouco a postura do time. O zagueiro teve uma atuação de razoável pra boa, - o que já foi suficiente pra ser mil vezes melhor que Wellington - ainda marcando um gol. Já o volante teve uma ótima atuação, também marcando um gol. Mas a sua atuação foi muito mais importante que um tento. Ele ditou o ritmo do meio-campo, demonstrando uma boa saída de jogo, boas trocas de passes, e certa habilidade na chegada ao ataque. É bom também que não nos iludamos; não que ele não seja bom, mas estamos acostumados com Eduardo. Ou seja, ontem, me senti vendo o Zidane com nossa 7.

Os que, infelizmente, só entraram no decorrer do segundo tempo, também tiveram boas atuações. Edno e Caio fizeram as jogadas dos gols de Loco Abreu - o primeiro, logo ao entrar em campo, ou seja, em 1 minuto, fez mais que Lúcio Flávio em 90.

Agora, vamos aos pontos negativos.

Primeiro, a novidade: quando finalmente teve uma chance, o "viado do Somália", como diria Joel, foi expulso logo após entrar em campo, num carrinho violento. Agora, os já conhecidos e cada vez piores: Omisso Flávio, com sua lentidão, nos iludiu nos dez primeiros minutos dando bons passes, mas depois voltou ao seu normal. E o Leandro "Guerreiro"? Conseguiu se superar, dormindo nos três gols do São Raimundo. É só repararem no replay: jogador fazendo o gol, Leandro olhando. Que jogador medíocre!

Antônio Carlos voltou já tirando minha dúvida: sim, ele tem de ser reserva. A zaga titular é Fábio Ferreira, Danny Morais e Fahel. Jancarlos está muito mal, mas não chega perto da ruindade do Alessandro.

Enfim, nosso "coach" começou a fazer as mudanças óbvias. Falta agora colocar o Edno ou o Caio no lugar de Lúcio Flávio. Precisamos de alguém pro lugar do Leandro "Guerreiro", porque com ele não dá mais!

Saudações Alvinegras, e que venha o Santa!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Inversão de valores

Ontem pude presenciar o primeiro revés de um clube grande diante de um pequeno, neste Carioca 2010. Campeonato esse, aliás, fatídico. Ingressos absurdamente caros, horários péssimos, times horrorosos.. Enfim, nada atrativo. Só vai mesmo quem é muito apaixonado pelo clube, como eu, por exemplo.

Mas o ponto que pretendo abordar hoje não é exatamente esse. É apenas parte de todo esse processo lamentável que se tornou o nosso tão charmoso estadual. Pretendo falar sobre uma coisa que vem me deixando cada dia mais insatisfeito. Um problema que vem de dentro do clube pra fora, e não o inverso.

Todo mundo sabe que o nosso time é fraco, e ganhou a Taça Guanabara na base da superação, da raça, da disciplina tática e também da sorte. Todos mesmo, inclusive a diretoria. Tanto é que trouxe bons reforços. Reforços, estes, que são deixados de lado pelo nosso "treinador" (?) Joel Santana.

Joel gosta muito de falar, dar declarações de efeito, dizer que vai fazer e acontecer. Mas a verdade, na minha opinião, é que a Taça Guanabara não passou de sorte. Claro que ele teve méritos na armação do time, mas é um estilo de jogo nada seguro. Inclusive, nos jogos finais, o Botafogo só garantiu a vitória com a entrada do Caio no lugar do cada vez pior Lúcio Frágil, digo, Flávio.

Analisando o banco de reservas na partida de ontem, pude averiguar que todos os componentes, exceto o goleiro Renan, eram melhores que os titulares das suas respectivas posições. Vamos à lista:

Renan, Danny Morais, Sandro Silva, Somália, Renato Cajá, Edno e Caio.

Enquanto isso, via no time titular Wellington, Eduardo, Leandro Guerreiro, Lúcio Flávio. O que será que passa na cabeça do Joel? Minha resposta seria: nada. Já está mais que comprovado que não existe qualidade nos insistentemente titulares. Lúcio Flávio, em 3 meses, foi pixotado do Santos por insuficiência técnica. Eduardo, desde que chegou ao Botafogo, não teve uma atuação convincente, não acertou um passe, não passou um jogo sem fazer alguma cagada. Wellington, apesar de esforçado, é aquela velha história: aperta que ele peida.

O que mais me deixa puto nessa história, é a resistência de Joel aos contratados. Ele acha que não pode mudar o time só porque ganhou a Taça Guanabara, em condições que já comentei. Quer dizer que se você ganha uma Ferrari, mas tem um Gol que nunca te deu trabalho até então, você não pode usar o novo carro?

Joel, presta atenção e se liga no que todo mundo já se ligou, menos você:

Jéfferson, Fábio Ferreira, Fahel, Danny Morais; Jancarlos, Sandro Silva, Somália, Edno/Caio, Marcelo Cordeiro; Herrera e Abreu.

Será que dói?

SAN

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ISSO É BOTAFOGO!

Queridos campeões alvinegros,

Demorei mesmo pra escrever aqui sobre a nossa conquista. Talvez, por não saber o que escrever. Talvez, por não ter assimilado tudo o que nos aconteceu nesse carnaval. Ou até mesmo por pretender evitar o "oba-oba" que já nos fez mal nos últimos anos. Mas preciso tentar descrever tudo o que todo bom botafoguense sentiu nesse início intenso de temporada.

Ao serem definidos os confrontos da semifinal, pude ver muitas imbecilidades serem ditas. Tanto de nossa parte - não entendo certos "torcedores" -, quanto da parte dos nossos "queridos" rivais. Vi botafoguenses dizendo "nem vou ao jogo, perderemos pro Flamengo mesmo". Também vi flamenguistas dizerem "vou ao jogo apenas pra rir, vamos atropelar o timeco do Botafogo". Durante cerca de uma semana, tive de ouvir esse tipo de coisa. Mas nada que não seja resolvido com duas horas de futebol jogado, sem interferências do apito. Vencemos! Talvez uma vitória mais comemorada que o próprio título. Um grande "cala boca" pra torcidinha soberba do Flamerda.

Eis que estávamos na final, diante do time que nos aplicara 6x0 na fase classificatória. E, junto com ele, os comentários indigestos. "Vem mais 6 por aí!", diziam alguns. E em mais duas horas de futebol, dessa vez com direito a grito de olé, show na arquibancada, veio nossa recompensa. Como disse nosso louco atacante Abreu, "futebol não se pode falar, tem que jogar".

Era inexplicável a sensação que tomou conta da torcida e dos jogadores. Uma mistura de satisfação, alívio e felicidade. De dever cumprido, mesmo. Os gritos da arquibancada, juntos numa só voz, empurraram a equipe durante todo o jogo final. Enchemos a verde e a amarela, mesmo tendo de enfrentar a Polícia - vergonha do Brasil -, pra entrar. Parabéns à torcida, e espero que possamos fazer isso sempre.

Enfim, conquistamos a Taça Guabanara. O "patinho feio", pior entre os grandes, - e outras denominações mais -, deu uma aula sobre futebol. Mostramos que com muita superação, raça e um pouquinho de amor à camisa Gloriosa, podemos ir muito longe. Basta querer!

Obrigado aos jogadores que deram o máximo. Obrigado ao Papai Joel, que tirou leite de pedra. E fica aqui o recado pra todos, alvinegros ou não, que em algum momento duvidaram do poder da nossa Estrela:

ISSO AQUI É BOTAFOGO, PORRA!! APRENDAM A RESPEITAR. É CAMPEÃO!!

É isso aí, agora rumo à Taça Rio e à Copa do Brasil. Saudações!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Derrubando um Império

No ano de 476 d.C., o Rei bárbaro Odoacro, dos Hérulos, depôs o último imperador romano, decretando assim a queda do Império Romano do Ocidente, e dando início à Idade Média. Com certeza, um marco histórico, e lembrado até hoje. Um grande feito, por grandes homens.

Ontem não foi diferente. Quem foi ao Maior do Mundo pôde acompanhar a queda do "Império do Amor", tão aclamado e exaltado pela imprensa brasileira. A "seleção" do Flamengo entrou em campo, assim como sua torcida, já certa da vitória. Lá de cima do seu salto, a empáfia, a arrogância e o deboche ecoavam em nossos ouvidos há tempos.

Mas os nossos guerreiros, mesmo diante de toda limitação técnica do elenco, colocaram o coração na ponta da chuteira e, em mais um capítulo digno e compatível com a história do nosso Glorioso, numa virada emocionante, selaram o passaporte pra mais uma final da Taça Guanabara.

Não vou entrar em detalhes do jogo. Lances não são nada perto do que essa vitória representa. Se Deus quiser, é o início de uma nova era, assim como na vitória dos bárbaros lá no século V. Nossos jogadores foram homens acima de tudo, e demonstraram o compromisso com o Alvinegro desde o Carnaval, se concentrando pro jogo, enquanto os molambos se acabavam no Sambódromo.

Mas desfile mesmo foi o nosso, na avenida rumo à final e, com a mesma garra e empenho dessa semifinal, ao título! Teremos pela frente um ótimo adversário, que inclusive já nos aplicou uma goleada humilhante nesse campeonato. Mas isso é uma preocupação pra Papai Joel.

Enfim, deixo aqui registrado os meus parabens à todos que vestiram a camisa alvinegra nessa quarta-feira no Maracanã: jogadores, comissão técnica, e a nós, guerreiros da arquibancada, mais uma vez em número reduzido. Mas, como diz o ditado, quantidade não é qualidade, e nesse aspecto, demos um show! Cada um cantando por 10, e é assim que tem que ser.

Aos que não foram, seja por medo do adversário, ou por falta de confiança, deixo um recado: não vão no jogo final. Não precisamos de vocês. E, o mais importante, aprendam a NUNCA DUVIDAR DO GLORIOSO BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS. Vocês são ridículos!

Saudações Alvinegras e até domingo!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Aos trancos e barrancos

Pois é. Foi turbulento, complicado, mas o Botafogo conseguiu se classificar para as semifinais da Taça Guanabara. Como alento, pelo menos, podemos notar uma evolução jogo a jogo, desse grupo que tem suas limitações. E como.

Depois da estreia já comentada aqui, o Botafogo disputou mais seis partidas. Segue abaixo um resumo de cada uma:

1) Botafogo 2x0 Friburguense - O Botafogo venceu, mas não convenceu. Lucio Flavio desperdiçou um pênalti, o Friburguense também. O adversário foi, na maioria do tempo, até superior. Mas a camisa falou mais alto e conseguimos a vitória.

2) Botafogo 0x6 Vasco - O jogo que abalou as estruturas do nosso Alvinegro. Uma goleada dessas num clássico, causa sempre sérios danos. Para o Botafogo, significou a queda do técnico Estevam Soares, prontamente substituído por Joel Santana. Não achei uma atitude certa e digna da parte da diretoria. É muito fácil demitir o treinador, mas o problema do Botafogo é o elenco e a própria diretoria.

3) Tigres 1x2 Botafogo - Num jogo fraco tecnicamente, o Botafogo voltou a jogar muito mal, mas alcançou a vitória em São Januário. Mais uma péssima partida dos jogadores perseguidos pela torcida - Lucio Flávio, Alessandro, Fahel, etc.

4) Botafogo 2x1 América - Apesar de uma pequena melhora no futebol, o Botafogo suou pra ganhar do time de Romário, Bebeto e cia. O gol da vitória, do garoto Caio, só veio no último minuto de jogo.

5) Botafogo 4x1 Madureira - Nesse jogo, a equipe já começou a mostrar efetivamente a cara de Joel, o que não significa necessariamente coisa boa. O time em si é fraco, mas Joel conseguiu extrair um pouco mais dos jogadores do que Estevam. A entrada do garoto Caio no lugar de Lúcio Flávio mudou o panorama da partida, que em 15 minutos se transformou em goleada.

6) Botafogo 5x2 Resende - A melhor atuação do Botafogo nessa Taça Guanabara. Mesmo assim, ainda apresentamos certa fragilidade defensiva, inclusive sofrendo um gol aos 30 segundos. Mas o time acordou e partiu pra cima, com direito a "hat-trick" de Loco Abreu. Os reservas também entraram bem.

Mas é bom que a torcida não se iluda. Primeiro, porque o Resende é um time fraco. Segundo, porque o nosso também não é lá essas coisas. Estamos abaixo dos rivais, infelizmente.

Lúcio Flávio jogou bem hoje. Mas, como bem disse um amigo, "ele é que nem político; se for bem, não é mais que sua obrigação. Se for mal, tem que cair em cima!". Fahel atuou "menos pior" contra o Madureira, como terceiro zagueiro. Alessandro e Eduardo, ah, esses não tem salvação. Pode mandar sacrificar.

Enfim, tá aí um resumo do que se passou enquanto estive ausente. Nos próximos dias, faço análises mais profundas de cada assunto. Hoje, fui bem abrangente. Mas teremos bastante tempo até nosso próximo compromisso: o Flamengo. Sim, eles mesmos. E espero que todos compareçam no Maraca - como foi bom matar as saudades, contra o Madura! -, pra empurrarmos o time à final

Saudações Alvinegras!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mudar enquanto é tempo

Alvinegros queridos,

Estou desde ontem, ao sair do Engenhão, pensando no que escrever por aqui. E não, ainda não sei o que postar. O que vimos ontem foi digno de um time pequeno. É inevitável pensar que foi injusto não termos sido rebaixados no ano passado. Mas pior que isso, é ver os mesmos erros sendo repetidos.

Como pode, depois de tudo o que passamos nos últimos anos, figuras como Alessandro, Eduardo, Fahel, Lúcio Flávio, Wellington, Leandro Guerreiro figurarem no time principal? É completamente inadmissível que jogadores desse nível vistam nossa camisa. Qualquer um que entenda o mínimo, teria visto ontem, ao ler a escalação, que daria merda. Um meio de campo com um aidético, um asno, um irresponsável e uma mocinha sem sangue. Na lateral direita, um desgraçado escroto que pensa ser jogador de futebol, e que se acha no direito de criticar a torcida. E agora, Alessandro? "A torcida do Botafogo é isso aí", né? O que diremos de você e dos seus companheiros derrotados?

Não quero tirar os méritos do Vasco, que é um bom time. Mas, sinceramente, qualquer time mediano bateria no Botafogo ontem. Foi sofrível. Eduardo conseguiu entregar o jogo em 15 minutos. Primeiro, deu de presente tudo o que Dodô queria: um gol contra o Botafogo. Logo depois, o imbecil foi expulso, facilitando mais ainda a vida dos cruzmaltinos. A partir daí, os gols começaram a sair com uma facilidade impressionante. Simplesmente, o Botafogo assistia o Vasco jogar. Estevam olhava, de braços cruzados, o time bisonho que pôs em campo. Incrível como ele só tirou Lúcio Flávio no fim do jogo, e Alessandro jogou os 90 minutos, assim como Fahel e o resto dos merdas que já citei.

Enfim, poderia ficar aqui criticando por umas 3 páginas de postagem, mas isso não vai mudar nada. Espero mudanças drásticas na escalação, assim como dispensas - sim, já - e contratações. O Carioca, pra mim, não vale de nada. Se servir pra ajeitarmos o time, já está bom.

Chega de sofrer.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Vai (tem que) dar liga

Fala galera do Glorioso,

Ao contrário da grande maioria, estive no Engenhão para assistir à partida entre o nosso Alvinegro e o Friburguense. Antes de entrar nos pormenores, gostaria de fazer alguns pequenos comentários.

• Que maldade aquele gramado. Se está 'enraizando' ainda, mais fácil jogar em outro lugar. Até porque, com um jogo atrás do outro, inclusive de outros clubes, não há gramado que resista.

• Entendo que é início de temporada e o preço do ingresso é absurdo, mas espero que o comprometimento da torcida seja bem maior em 2010. Lotar nossa casa dá certo; Palmeiras e São Paulo que o digam.

• A administração do Engenhão caminha, mesmo que a passos de formiga, por um rumo melhor. Em breve, a praça de alimentação estará repleta de novidades. Falta saber explorar o estádio por um todo.

Enfim, vamos voltar pra dentro das quatro linhas:

Não é que o time da Serra nos deu uma canseira? A falta de ritmo e entrosamento do nosso Bota, aliado à organização do Frizão, fizeram de uma partida que seria fácil, um jogo 'bom' e disputado. O Fogão tentava, desorganizadamente, partir pra cima do adversário, que se segurava na defesa e partia com velocidade no contra-ataque. Não é atoa que treinam há tempos juntos.

Existem coisas que não preciso mais citar, como a total nulidade de Alessandro, a omissão de Lúcio Flávio (aparecendo apenas pra perder um penalti), entre outras coisas. O primeiro tempo se resumiu a passes errados, penalti perdido pelo "maestro" e boas defesas do nosso paredão Jéfferson.

Já o segundo tempo foi bem mais movimentado. Foi a vez do Friburguense desperdiçar uma penalidade - que essa sorte esteja do nosso lado por todo o ano -, acertar a trave em cobrança de falta e bater muito em nossos jogadores, o que lhes rendeu uma expulsão. Do nosso lado, a já conhecida raça de Herrera, e as boas participações de Cordeiro. Mas o que de melhor tivemos no jogo veio do banco.

Pude acompanhar as paradas técnicas no VT, e ver as instruções do Estevam. Realmente é um bom técnico, enxergou bem o jogo. Mas a incapacidade de certos "jogadores" não deixava os planos do professor entrarem em campo. Eis que ele perdeu a paciência e sacou Alessandro. Pimba: gol! Em bom passe de Eduardo, o tão elogiado Renato Cajá dominou a bola já colocando na cara do gol, e só deu um tapa de perna direita. Bom pra soltar o grito de gol preso por mais de 70 minutos. O primeiro gol de muitos em nossa casa nesse novo ano. Logo depois, nossa joia e aposta de 2010 mostrou o porque de tantos elogios. Caio entrou no segundo tempo, fez várias boas jogadas e conseguiu mais um penalti. A torcida presente não deu bobeira e já empurrou o Herrera pra cobrança. Cobrança de manual, forte, rasteiro e no cantinho, pra coroar mais uma ótima atuação. Aprendeu, Lucinho?

Apesar do aperto, me tranquiliza lembrar que ainda temos peças entrando em forma. Fábio Ferreira, Somália, o próprio Cajá, e o tão aguardado "El Loco" Abreu, em breve figurarão entre os titulares. O último, inclusive, estará em campo no clássico de domingo. Mas isso já é assunto do próximo post..

Saudações Alvinegras!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um feliz 2010 alvinegro

Queridos alvinegros,

Voltando à ativa com nosso blog, gostaria de desejar a todos nós botafoguenses um feliz ano novo, com novas perspectivas, muitas alegrias e bons momentos.

E não é que começamos bem?

Depois de um fim de temporada estressante, tenso e muito aquém das tradições do nosso Glorioso, o ócio tomou conta da diretoria no que diz respeito às contratações.

Após muita apreensão e críticas à diretoria, incluindo protestos, eles resolveram se mexer. Incrivelmente, trabalharam razoavelmente bem. Trouxeram bons jogadores como Antônio Carlos, Marcelo Cordeiro, Herrera e o tão badalado "El Loco" Abreu.

Ainda temos carências no elenco, mas com o tempo, espero que isso vá sendo resolvido. Até porque, novos patrocínios estão prestes a ser anunciados. E, pelo que tudo indica, e que corre nos bastidores, o valor agregado será cerca de 25 milhões. Nada mal!

No primeiro teste, tivemos um jogo disputado, num campo de várzea, com vários desfalques, mas vencemos. Destaque pra vontade de Herrera, que tem tudo pra conquistar rapidamente o carinho da torcida. Marcelo Cordeiro também estreou bem. Mas é importante lembrar: não nos empolguemos, como em anos anteriores. Mesmo porque, até Lúcio Flávio jogou bem.

Quinta-feira faremos nossa estreia em casa em 2010. Espero que a torcida continue no embalo do fim de 2009 e compareça em bom número, apesar do péssimo horário e do altíssimo preço. Te vejo lá!