terça-feira, 27 de novembro de 2012

Contramão

   Antes mesmo do fim do campeonato, mais uma vez, o ano já chegou ao fim pro Botafogo. Mesmo tendo um clássico contra o Flamengo a ser disputado na última rodada, o Alvinegro não almeja mais nada há algum tempo. Retrato que se repete exaustivamente ao longo dos últimos muitos anos, sem que isso seja usado como lição para aprendizados futuros.

    Em 2013, nosso último título de expressão atinge a maioridade. Dessa forma, faltando apenas mais um aninho para nossa última ida à Libertadores também chegar lá. Anos e anos de erros, frustrações, vexames, eliminações precoces, campanhas inversamente proporcionais à nossa grandeza, planejamento inexistente.. e todos apenas observam.

    Acatamos o fato de não podermos pintar "nosso" estádio com as cores do clube por questões contratuais, pra logo depois amanhecer com parte dos assentos pintada com as cores de uma cervejaria. Ouvimos que preferiam "trazer um cara que resolvesse a trazer três cabeças de bagre", e vimos o clube contratar Amaral, Victor Júnior, Rafael Marques, Brinner, Lennon e muitos outros, enquanto a equipe agonizava sem um atacante durante quase todo o campeonato.

    Visando a próxima temporada, o "planejamento" já começou. O Botafogo, que vai finalmente mandar o incompetente e amador Anderson Barros pra rua após repetir erros por quatro anos, não vai trazer outro pra seu lugar. Quem sabe, se o clube não tiver um "homem-forte", a torcida não fica sem saber quem culpar diretamente pelos novos fracassos?

    Oswaldo, tratado internamente como o novo Guardiola, tem sua renovação encaminhada. Seu saldo neste ano foi um vice no Campeonato Carioca perdendo as duas partidas finais num agregado de 5-1; uma eliminação precoce na Copa do Brasil, em casa, diante de um time da Série B; uma queda na Sul Americana diante de um time que já conquistara sua vaga na Libertadores, além de estar focado na luta contra o rebaixamento - o que não conseguiu evitar; campanha figurativa no Campeonato Brasileiro, após dispensar meia dúzia de atacantes e indicar todos os seus amigos brasileiros que jogavam no Japão - incluindo o Samurai sem-gols Rafael Marques.


    Animador, não? Um treinador que chegou falando em vencer e acumulou vexames durante toda uma temporada é exatamente o que precisamos para enfrentar o peso de 18 anos sem títulos. O presidentista Maurício Omissão aponta um elenco de qualidade, mesmo tendo descoberto Bruno Mendes, nosso único atacante, nas rodadas finais, além de assistir à fácil titularidade instantânea do garoto Dória, de 17 anos, na zaga.


    A temporada foi 100% desastrosa? Não, de forma alguma. O ponto alto foi, certamente, a chegada de Seedorf, que vem afetando o clube com seu espírito vencedor, do porteiro ao mais alto diretor - meu medo é isso acabar incomodando os intocáveis acomodados que habitam General Severiano. Outro acerto foi a valorização da base, que permitiu um espaço para talentos como Dória, Gabriel, Jádson e Cidinho. Mas esses pequenos acertos não são nada perto do que precisamos.


    O que se aproveita de 2012 não chega nem aos pés do que precisa um gigante adormecido que vê seus rivais crescendo - até mesmo o antigamente minúsculo Fluminense, hoje bicampeão nacional em três anos. E não me venham lamentar o fator Unimed. Cabe ao Botafogo otimizar seus recursos para equiparar as forças. É difícil? Sim, bastante. Mas o inaceitável é caminhar no sentido oposto. O clube joga o pouco recurso que tem no lixo ao apostar no vazio dos últimos 18 anos.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Aquele abraço

 Fase ruim. Elenco pior ainda. Comissão técnica e diretoria, então, nem se fala. Esse é o panorama atual do Botafogo, que vive semana decisiva para seu futuro em 2012 - por mais que, em minha opinião pessoal, o ano já tenha acabado.

Na primeira das três decisões, caímos diante de nossas próprias fragilidades contra o primeiro colocado. Perder pro Galo, líder, fora de casa, é normal. O que não é normal são as falhas grotescas do sistema defensivo - isso engloba volantes.

Então, após mais um fracasso em rede nacional, além da troca de acusações entre os próprios jogadores pelo péssimo momento, o grupo resolve ir à mídia convocar a torcida. Ou melhor, 'intimar', como foi colocado pela imprensa. Parece a solução perfeita: o time fraco empurrado por sua torcida sofridamente apaixonada.

A segunda decisão é pela Sul-Americana, contra um Palmeiras mediano, mas que se torna superior por dois simples fatores: tem um bom técnico e um ótimo centroavante - o Oswaldo sabe o que é isso? - no elenco. Precisando vencer por três gols de diferença, esperava-se uma redução nos altíssimos preços do ingresso - até pela insistente convocação da torcida.

Pois bem, o clube acaba de anunciar o início da venda de ingressos. Os mesmos cinquenta reais, num fim de mês, diante do péssimo rendimento e pouquíssimo comprometimento da equipe. Triste é saber que, após mais esse fracasso, vão culpar novamente a torcida por não ter comparecido. E pior: parte dos próprios torcedores comprará esse discurso velho e batido.

E não me venham com esse papo de se associar ao clube. O nome já diz: SÓCIO-torcedor. Você se torna sócio de alguém que não lhe dá bons motivos e não passa confiança e credibilidade em seu trabalho? Não, e nem eu. A própria diretoria acaba por afastar até mesmo o mais fanático torcedor do nosso Glorioso.

Hoje mesmo, a diretoria do Palmeiras declarou "urgência" na busca por reforços. O Internacional, que já contava com nomes como Dagoberto, Forlán, Damião e Marcos Aurélio, foi buscar a contratação de Rafael Moura. O Atlético-MG, líder do Brasileirão, aguarda Leonardo para exames médicos nas próximas horas, pois perdeu o André pro Santos, que por sua vez tem Neymar, Miralles, Bill e Victor Andrade.

Enquanto isso, nosso gerente de futebol (?) declara "confiança nas capacidades do elenco", que conta com Rafael Marques, o boneco de Olinda japonês, como único atacante, além de Fábio Ferreira, a calopsita que continua como titular por uma boa fase que viveu em 2010, dois anos atrás.

Percebem? O Botafogo se afasta dos grandes clubes, se afasta de sua própria história, por imposição dos incompetentes que dirigem o clube. Trouxeram o Seedorf - coitado - e acharam que todas as carências estavam supridas. Aí está o resultado: muito provavelmente, o ano acaba nesta quarta-feira.

Feliz 2013, torcedor alvinegro!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Limite

Aqui estou eu, com lágrimas nos olhos, ao fim de mais uma rodada. E podem zoar com o álibi da mídia, o 'chororô', pouco me importo - nada me dá mais vergonha e tristeza do que a atual situação do Botafogo. Está tudo errado, e creio que toda a torcida já tenha percebido isso. Não é preciso entender muito de futebol pra ver que nossa zaga é uma porcaria e nosso ataque não existe. E o pior: não existe porque a diretoria resolveu vender/emprestar/dispensar todos os atacantes e, não satisfeita, realizar o sonho do pífio e revoltante Oswaldo de Oliveira em contar com seu amiguinho japonês, Rafael Marques.

Mas não era só a derrota em casa para um time já de férias que me deixaria tão triste - desgraça pouca pra botafoguense é bobagem, sempre. Nosso sofrimento é sempre maximizado pelas circunstâncias. É sempre mais sofrido, mais dolorido, mais arrasador. O time toma um a zero, empata, dá esperanças, recompõe as energias, traz a torcida de novo e.... toma outro gol. Fim de jogo e aquela frustração com a qual nos habituamos nos últimos 12 anos. O Botafogo ficou no Século XX e deixou a torcida seguir na frente junto da angústia, do desespero e da preocupação com a tamanha falta de ambição do clube.

Volto a televisão pra Globo e me deparo com os minutos finais de Figueirense e flamengo - com letra minúscula, mesmo, porque essa praga não merecia nem estar aqui. Vejo, então, Loco Abreu. O único ídolo recente depois de Túlio Maravilha, jogando o Brasileirão com a camisa de um time pequeno, simplesmente porque "não se encaixava no esquema do técnico". Agora o esquema do técnico está perfeito: sem atacantes, sem gols, sem vitórias, sem Libertadores... mas com Rafael Marques. Loco jogava bem. Deu caneta, chutou a gol, correu. Mas não foi isso que chamou atenção.



Escanteio pro Figueirense, ele corre pra bater. A molambada presente em Santa Catarina xingava o camisa 13. Eis que o inusitado, prazeroso e ao mesmo tempo revoltante, acontece: Abreu levanta a camisa do Figueirense, mostra a sua velha conhecida camisa azul, beija o escudo do Botafogo e faz gestos pra torcida. Isso justifica as lágrimas que citei no início do texto. Está tudo errado. Quem era pra ficar saiu, quem era pra chegar não veio e quem entrou nunca deveria ter aparecido. A diretoria encontrou em Oswaldo um grande aliado para terminar a destruição do clube. E o Seedorf que me desculpe, mas a contratação dele não chega nem perto de compensar as frequentes cagadas de um grupo de amadores que se juntou pra comandar um gigante.

O estrago é grande. Não sei o que falar. Não sei o que fazer. O Botafogo de 2012 já está longe demais do Botafogo de 89, de 93, de 95, de 97, de 98... longe demais. Uns acham exagero, eu prefiro enxergar a realidade. Nossa briga não é mais pelo Brasileirão 2012, ou pela Libertadores 2013, e sim uma briga pra voltar a ser o Botafogo. E nesse jogo, temos como adversário o próprio Botafogo, comandado por uma diretoria amadora, que não pensa no clube e sequer conhece o seu tamanho. Estamos perdidos. Estamos no limite.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Futuro obscuro

Terra arrasada. Essa é a primeira frase que lembro ter ouvido como torcedor assíduo do Botafogo, pronunciada pelo ex-presidente Bebeto de Freitas. Junto dela, vi um clube sem estrutura, sem time, sem água, sem luz, sem estádio, sem CT, sem nada. .Mas com dignidade. Com vontade de vencer. Com brio. Com sangue nos olhos. Vi, em 2003, um Botafogo querendo ser mais do que era. E foi.

Hoje, vejo um Botafogo dono de um Engenhão rentável, com uma folha salarial bem superior, estruturado, marketing a pleno vapor, estrutura bastante elogiável. Mas... e o resto? E o que o dinheiro não compra? Jogadores sem sangue, diretoria sem visão, comissão técnica sem um pingo de preocupação com os resultados desastrosos. Uma omissão sem fim que coloca à prova a grandeza de um gigante que, há muito, dorme. Dorme um sono profundo.

Vejam o Palmeiras: o que tem neste time? Há anos na mesmice, o Palmeiras montou um time não muito diferente. Sem grandes nomes. Aliás, sem bons nomes, eu diria. Salva-se, no máximo, o ótimo cobrador de bolas paradas Marcos Assunção, e um centroavante goleador, Barcos. Valdívia mal joga. Mas eles tiveram o que dinheiro nenhum compra: a vontade de ser maior. A vontade de recolocar o clube onde ele nunca deveria ter deixado de estar. Ganharam a Copa do Brasil, garantiram a vaga na Libertadores e, por incrível que pareça, entraram na Sul Americana com mais vontade que o apático Botafogo.

Já perceberam que, ano após ano, sempre elegemos culpados? Jogadores, técnicos, presidentes, médicos, juízes. Sai temporada, entra temporada, e tudo continua na mesma. Caio Júnior, Oswaldo. Maicosuel, Elkeson. Andrezinho, Fellype, Victor Júnior. Rafael Marques... ah, o Rafael Marques! Mas será que eles são tão ruins a ponto de justificar os resultados - ou, melhor, a falta deles? Certamente não são. Não devemos em nada a esse time do Palmeiras, por exemplo.

Falta vontade, falta raça, falta brio. Falta sede de título. Título que não vem há 17 anos. E contando..... nenhum sinal de mudança, nenhuma luz no fim do túnel. É claro que falta muita coisa. Falta zagueiro, fala volante, falta, principalmente, um ataque decente. O nosso é o pior da Série A - não por ser ruim, mas por não existir. A diretoria se desfez de Loco, Herrera, Caio, Alex... e esqueceu de repor. Esqueceu que, nas últimas temporadas, já havia esquecido de montar um elenco competitivo. Mas calma, tem o Seedorf...

Não nego, também, que Oswaldo é a maior decepção do ano. Chegou pra resolver, mas nada mudou. Pelo contrário; reciclou o esquema do Caio Júnior e conseguiu piorar. Resolveu jogar sem atacantes. Vai ver achou que estava no Barcelona. Trouxe seu grupo de pagode japonês - Fellype, Victor e Rafael - pra ser feliz no Rio, em troca da nossa felicidade. As raves que o digam, né?

Mas o fato é que o clube vem se apequenando. Como disse o Bebeto em entrevista recente à ESPN, "o próprio clube se apequena. A diretoria se fechou, e resume o Botafogo à sua panela". A falta de visão do clube deixa a torcida cega quanto ao futuro. Os mais pessimistas temem pelos próximos anos. Ou seriam realistas? O ano de 2012 já acabou. Resta saber se vamos lutar pra salvar os seguintes, ou se vamos deixar o clube se tornar, a médio prazo, uma nova Portuguesa.

Feliz 2013.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O blog voltou. O Botafogo ainda não

Uma pausa forçada para o blog causou um hiato de 6 meses até que eu pudesse, hoje, postar de novo. Além de me envolver no projeto do Botafogo News - que em breve estará de volta -, precisei me ausentar para tocar a vida particular. E por falar em "tocar a vida", é algo que infelizmente o Glorioso não fez.  "Mas e o Seedorf?", certamente você se perguntou isso. Pois é: o Seedorf é uma alavanca. Alavanca essa que o Botafogo ainda não puxou. E vou explicar o porquê.

Em primeiro lugar: o conhecido planejamento inexistente, mais uma vez. Se desfazer de jogadores como Herrera, Maicosuel, Caio, Alex e Loco Abreu exigia reposição, algo que, obviamente, não aconteceu. A montagem de um elenco passa por, pelo menos, um reserva para cada posição. No nosso caso, não temos sequer titulares em algumas. Aconteceu o que todos temiam: com a chegada de Seedorf, a diretoria sentou sobre a "maior contratação estrangeira do futebol brasileiro" e esqueceu que precisávamos de zagueiros, laterais, volantes e atacantes.

O segundo fator é o técnico. Oswaldo de Oliveira, pra mim, é a grande decepção da temporada. Contratado com status de Guardiola, ele sequer sabe o que quer fazer. Após insistir num 4-2-3-1 já falido desde 2011 e, dessa forma, praticamente expulsar Loco Abreu do clube, ele decidiu mudar o esquema. Impôs um 4-4-2 em losango, que durou exatamente.... 45 minutos. Um técnico que não tem firmeza nem em suas próprias decisões não pode ser o nome pra comandar um clube que precisa ser muito decidido para deixar pra trás um jejum de 17 anos. E pior: ele já começa a afrontar a torcida de várias maneiras, assim como fez Caio Júnior. É preciso respeitar uma torcida que vem sofrendo demais e, mesmo assim, só precisa de um mínimo estímulo para comparecer. Vale ressaltar que temos a melhor média de público entre os clubes do RJ.

Nós temos um meio-campo de respeito no papel. Mas pra isso funcionar em campo, além do pulso firme de um técnico que saiba o que está fazendo, é necessário que os jogadores não joguem como figurantes. Porque, infelizmente, é isso que o Botafogo tem sido ao longo dos últimos vários anos no Brasileirão - e se encaminha pra ser mais uma vez. Com Mattos em forma - algo raro - e Renato e Seedorf com posições e funções muito bem definidas, faltaria apenas a chegada do Lodeiro, vindo das Olimpíadas, pra encaixar perfeitamente o meio de campo. Mas isso não serviria de nada sem reforços pra zaga e pro ataque, para sonharmos com a Sul Americana, que já começa nesta quarta-feira.

Ou seja: a diretoria tira a bundinha da cadeira e resolve agir já essa semana, ou será mais um ano jogado no lixo, com Fábio Ferreira, Márcio Azevedo, Rafael Marques, William, Elkeson, Andrezinho e mais do mesmo. Acorda, Botafogo!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Contra discursos prontos e manjados

Foi só a estreia. Vamos dar tempo pro time encaixar. Os jogadores estão sem ritmo ainda. Até entrosar, demora um pouco. Com o tempo, o conjunto vai melhorar.

Não, esse não vai ser o meu discurso para o primeiro jogo de 2012. O que vimos em campo foi um esboço de time, faltando várias peças, e com os mesmos problemas da temporada passada. Não que isso seja culpa do Oswaldo, que trabalhou exaustivamente na pré-temporada de Saquarema. Simplesmente não temos material humano para consertar as deficiências visíveis do elenco.

Tudo continua parecido: Maicosuel ciscando sem chutar pro gol, Elkeson fora de forma e desinteressado, Mattos em péssima fase. Renato ótimo como sempre, Antônio Carlos seguro e consertando as lambanças de Fábio Ferreira, Loco Abreu fazendo seus gols e perdendo outros, mas sempre sendo importante. No banco, ninguém capaz de entrar e mudar a história do jogo.

De novidade, Márcio Azevedo e Andrezinho. O primeiro, como esperado, nos provou que consegue ser bem pior que o Cortês em má fase. Um desastre. Erra tudo na frente e fica por lá mesmo, enquanto sofremos o contra-ataque. Já o segundo, aí sim, é preciso tempo. Foi aquém do que se espera de um camisa dez, mas foi seu primeiro jogo pelo clube. Tempo ao tempo, nesse caso.


Na parte final do jogo, uma alteração foi simbólica: sai Azevedo, entra Lucas Zen. Destro, zagueiro, talvez volante, entrando na lateral-esquerda - alguém me explica o Renan Lemos nem no banco? Escancarou de vez: não temos reposição alguma. E a diretoria, preocupada em deixar o gramado ótimo para em breve ser estragado com quatro jogos por semana, finge que temos elenco. Eu, em casa, finjo que acredito.

Temos duas opções: continuar aplaudindo vitórias como essa de hoje, achando que tá tudo bom, ou cobrar desde já antes que seja tarde em mais uma Copa do Brasil. De que lado você está? Eu estou sempre do lado do Botafogo e cobrarei desde já, antes que seja tarde como nos últimos 16 anos. Não foi um desastre hoje, mas o panorama é o mesmo de 2011 e já sabemos que não é suficiente.

Ninguém é mais botafoguense por pregar o "apoio incondicional". Pelo contrário: quem ama, cuida. Não vou ficar batendo palminha agora pra chorar lá na frente. A hora da mudança é agora. Precisamos de titulares, precisamos de reservas. Precisamos de elenco. Precisamos agir. A Copa do Brasil é logo ali, e não tem nenhum Resende nos esperando. Acorda, Botafogo!