segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
UMA ESTRELA NÃO PODE CAIR
Conseguimos. Deu certo. Acabou. Trilhões de quilos saíram de nossas costas nessa tarde/noite de última rodada de Campeonato Brasileiro. Foi sofrido, foi suado, foi brigado. Foi a cara do Botafogo. Na raça, na luta. A ideia de comemorar esse momento me deixa receoso, mas é inevitável. Comemoremos, então, por um dia. Mas que fique claro, o Botafogo é um clube gigante e a torcida merece almejar objetivos muito, mas muito maiores. Que 2010 seja um ano de alegrias, conquistas e muito trabalho e competência. Obrigação da diretoria.
Enfim, mais um bom time foi engolido pela torcida - que parece ter acordado -, numa partida tensa, onde a maioria dos jogadores jogou bem. Até mesmo os mais fracos. A raça e a vontade superaram a ausência total de qualidade, como nos casos de Alessandro e Fahel. Mas óbvio, nada supera a completa omissão de Lucio Flavio. Espero que a diretoria se livre de problemas como ele para a próxima temporada.
A torcida deu um show à parte. Foi lindo, foi sensacional. Foi amor à flor da pele. É disso que o Botafogo precisa, dessa torcida maravilhosa que, quando quer, dá aula de como se torcer. Espero que tenha sido mais uma lição pra 2010. Porque não fazer isso em todas as partidas?
Muitos, como eu, saíram exaustos, esgotados, sem voz, acabados. Demos a vida pelo Botafogo, como se fosse o último jogo da história. Bobagem. Essa história não tem fim. A estrela sempre vai brilhar. E hoje eu vi, e senti, que NINGUÉM CALA o nosso amor, e que esse FOGO NO NOSSO PEITO NUNCA vai se apagar. Parabéns, nação alvinegra. E obrigado. Que venha 2010!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Uma torcida; um coração; uma canção
Todas as atenções dos alvinegros se voltarão para um estádio localizado em Engenho de Dentro. O Engenhão, lotado, será palco de uma verdadeira guerra onde um time fraco tecnicamente tentará se livrar de um final trágico. Durante 10 meses viveu-se uma relação de amor e ódio com a torcida alvinegra. O primeiro jogo, contra o Boavista em Saquarema, parecia ser o prólogo do que viria depois. A primeira partida de Maicosuel mostrou o quanto ele seria fundamental para o time. E mostrou que ele poderia resolver a peleja. SOZINHO. Um gol no último minuto garantiu o primeiro triunfo. Ali começava a saga do Botafogo 2009 - sofrida, emocionante, imprevisível. A conquista da Taça Guanabara iludiu. Maicosuel nos iludiu. Não por ser ''enganador'' mas sim por dar-nos a impressão de que esse time poderia dar caldo. NÃO DEU. Sem ele sucumbimos ao Flamengo pelo terceiro ano seguido.
O Brasileiro foi delicado. O time não mostrou forças. A torcida não mostrou forças; nem pra apoiar nem pra protestar. Nessa reta final ela se faz fundamental. A épica decisão contra o São Paulo foi a primeira prova. Uma torcida unida carregou o time nos momentos mais delicados. A primeira batalha foi vencida. A guerra termina no domingo. E se quiser sair vitorioso o Botafogo deve lutar, guerrear, não desistir, acreditar. Mais do que nunca é hora da fortaleza se mostrar. E dessa torcida maravilhosa jamais se render. Trocando em miúdos, é como se o Botafogo fosse apenas uma máquina controlada por sua torcida. Torcida essa que deve mostrar sua força. 90 minutos de pura emoção. E todos nós, companheiros de arquibancada, prometemos lutar até o fim!
domingo, 29 de novembro de 2009
Destino
"Papai, eu quero esse time. O da Estrela!"
Surpreso, coube a ele, como bom pai, aceitar essa ironia do destino. Numa família repleta de flamenguistas, vascaínos e até alguns tricolores, surgia ali um botafoguense roxo - doente não, porque doente são os que não adoram a Estrela.
Sim, esse botafoguense era eu. E hoje, a um passo do precipício, venho aqui tentar transmitir um pouco de esperança a essa torcida que, em parte, fez por merecer esse rebaixamento. Mas que também em parte - a parte dos que compareceram -, não merece nem um milésimo de tudo o que passamos nos últimos anos. Esse não é o Botafogo pelo qual me apaixonei mesmo sendo uma criança; não é o Botafogo que as pessoas aprenderam a chamar de Glorioso diante de suas conquistas; não é o Botafogo que cedeu mais jogadores pra Seleção Brasileira; não é o Botafogo que impõe medo nos adversários; não é o Botafogo que não pode perder pra ninguém.
Enfim, não vou me estender muito aqui, criticar jogador 'A' ou 'B', porque isso já estamos cansados de fazer. Venho simplesmente, através dessa postagem, pedir para que rezem e principalmente compareçam ao jogo no domingo. Eu, particularmente, estarei lá, seja como for. Se o Botafogo cair, eu vou cair com ele. Afinal, "momentos ruins eu já vivi, mas nunca parei de cantar, e esse fogo no meu peito NUNCA vai se apagar". Nunca, mesmo.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
A Estrela Solitária acima de tudo
Depois de mais uma vergonha no Campeonato Brasileiro, volto a escrever para vocês. Não preciso mais citar e xingar jogadores como Alessandro, Juninho, Leandro Guerreiro, Fahel, Léo Silva, Lúcio Flávio e alguns outros, pois faço isso desde o início da minha trajetória no nosso blog.
E não poderia - nem quero -, me vangloriar por ter falado tudo isso, que cada vez mais vem à tona, há muito tempo. Imagino que só o nosso "grande" presidente e sua cúpula de idiotas não sabiam desses fatos. O Botafogo está à beira do abismo, e ninguém parece se importar muito. Nossos dirigentes dão entrevistas já falando sobre reforços, sobre a praça de alimentação no Engenhão, entre outros assuntos.
A verdade é que tenho medo, caso o Botafogo venha a ser rebaixado, de a torcida não comprar a causa como fez em 2002/2003. Também não os culparia se isso acontecesse. Clubes como Palmeiras, Grêmio, Corinthians e agora o Vasco - volto a falar deles em breve -, caíram, assim como o Botafogo, mas se reergueram como gigantes que são, e hoje almejam grandes objetivos.
Porque não foi assim com o Botafogo, já que, assim como eles, somos grandes? Talvez por culpa dos dirigentes, ou dos jogadores. Mas nunca da torcida, tão criticada por não ter comparecido ultimamente. Que culpa ela tem? Está apenas cansada de tanto sofrimento, de tanta humilhação, de tantas vergonhas pelas quais temos passado nos últimos anos. Vice pros molambos, eliminações vergonhosas na Copa do Brasil e na Sul Americana, e agora, quem diria, a volta do pesadelo do rebaixamento.
Peço, então, alvinegros, que esqueçamos pelos próximos 18 dias, todas essas vergonhas que temos passado, toda essa decepção acumulada com o Botafogo que infelizmente vem 'tentando' se tornar um clube pequeno/médio. Esqueçamos também todos os merdas que nos causam tanta infelicidade vestindo nosso Manto, assim como essa diretoria amadora, frouxa e desinteressada que vem nos afundando. Vamos apoiar o BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, colocando a estrela acima de tudo. Ao chegarem no Engenhão, a nossa casa, esqueçam os problemas e vamos apoiar durante todo o jogo. Temos mais dois jogos em casa contra times fortes e que brigam pelo título, e a única chance de vencermos é lotando nosso estádio. Vamos mostrar nossa força!
A volta de um gigante
Um ano depois do pior acontecimento de sua história, o Vasco da Gama está de volta à elite do futebol brasileiro. Inegavelmente, o Vasco, assim como outros gigantes que caíram e voltaram, retornam mais fortes, do modo como sempre foram até alguns anos atrás. Uma prova de que o trabalho honesto - coisa que não havia antes de sua chegada -, pode sim alcançar o sucesso. Parabéns ao presidente Roberto Dinamite, que encontrou no trabalho sério e diário uma maneira de devolver os sorrisos vascaínos, como o de meu pai. Parabéns, Vasco da Gama, e seja bem vindo de volta!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Momento "História"
manipulação da mídia não conhecem a história do nosso futebol!
Com a "conquista" do brasileiro de 1980, o Flamengo estava credenciado a jogar na Copa Libertadores de 1981. Aliás, mesmo existindo essa competição desde 1960, estranhamente o "maior do Brasil" nunca tinha participado! Foi até o último dos times do Rio a conseguir uma vaga. Outros times "menos importantes" haviam chegado às finais (Palmeiras em 61/68, São Paulo em 74, Cruzeiro em 77 e Internacional em 80) e alguns até foram campeões (Santos 62/63 e Cruzeiro 76). Agora era hora do mais ajudado disputar jogos oficiais fora do Brasil - muito chic!
A primeira fase reuniu os times brasileiros e paraguaios no mesmo grupo. Isso foi sinal de azar para o Flamengo, que teve que encarar rivais com muito mais tradição internacional: Atlético/MG (de novo!), Cerro Porteño e Olimpia. E apenas o primeiro colocado seguiria adiante na competição.
E os urubus conseguiram não sair na primeira fase! Apesar de ganharem apenas um dos três jogos que fizeram em "casa" (Maracanã) apoiados pela "melhor torcida do universo", graças a um milagre terminaram empatados com o Atlético/MG (ô time chato sô!). O desempate seria em um jogo extra em Goiânia, na partida que seria considerada para sempre como o maior roubo já realizado na história do futebol brasileiro.
Para apitar a decisão com um time carioca? Nada melhor do que um juiz carioca, né? E lá estava o hoje Global José Roberto(Roubando) Wright. Pegou o mesmo avião, ficou no mesmo hotel do mais ajudado e na hora do jogo não decepcionou a mídia e os dirigentes (que o enviariam até para Copa do Mundo em forma de agradecimento): classificou o Flamengo.
Não existem palavras capazes de descrever o que foi esse assassinato do esporte, essa vergonha que se transformou em uma mancha impossível de ser apagada (apesar das muitas tentativas - Plin Plin!) da história do futebol brasileiro. Só vendo para acreditar:
http://www.youtube.com/watch?v
Detalhes
1) Até hoje o Flamengo é o único time brasileiro que foi campeão da Libertadores sem precisar ganhar de nenhuma equipe brasileira, argentina ou uruguaia.
2) Um de seus vice-presidentes na época era Walter Clark - que foi por muito tempo (1965-77) um dos principais executivos da Rede Globo, responsável pela criação do "Padrão Globo de Qualidade"(sic). Sobre os tempos de dirigente, uma passagem de sua autobiografia diz tudo: "Não dirigi apenas o Flamengo, mas lutei para ser campeão, para formar um time invencível, para criar uma lenda no futebol brasileiro."
3) Quem digitar "roubalheira" no Youtube vai ter como primeira opção o vídeo do favorecimento ao Flamengo.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Fim à ociosidade
Há tempos que não posto aqui. Se minhas postagens se justificassem por bons resultados, seria algo normal. O que aconteceu com o Botafogo nessas 22 rodadas de Campeonato Brasileiro? Apesar da perda - talvez irreparável - do nosso Mago, não esperava uma queda tão vertiginosa do nosso Glorioso.
A verdade é que, num campeonato de nível, descobrimos que mais uma vez fomos enganados pelo Campeonato Carioca. É claro que, em alguns casos, já tínhamos conhecimento da ridicularidade de jogadores como Alessandro, Emerson, Castillo e até mesmo Juninho, que esconde sua fragilidade com boas cobranças de falta.
Mas certos jogadores se "esconderam" atrás da boa campanha do Campeonato Carioca. São eles Fahel, Leo Silva, Eduardo, e o próprio Ney Fraco - que graças a Deus já se foi. Não entendo como Thiaguinho e Wellington são reservas nesse time, visto a superioridade diante dos titulares. Espero que, com a chegada do bom Estevam, isso - e outras coisas - mude.
Hoje temos uma verdadeira batalha pela frente. É muito importante ganharmos hoje. Eu até diria que um empate não seria tão ruim pelo fato de o jogo ser fora de casa, mas não tenho coragem. Não aguento mais empates, o jogo é pra vitória e chegou a hora de vencer. A torcida e o Estevam merecem. Os 3 pontos contra o Sport dariam confiança, tirariam o time da zona do rebaixamento, e de quebra ainda afundava um rival nessa briga. Resumindo, seria perfeito.
Vamos falar sobre coisas boas?
Como é bom ver a crise no Fluminense. E o rebaixamento pode se tornar ainda mais gostoso agora, já que o derrotado, vulgo Cuca, assumiu o clube. É o técnico perfeito pro Fluminense: pequeno, derrotado, desanimado, perdedor. O Fluzinho está devendo uma série B desde que subiu direto da C pra A. Vejam o Exemplo do próprio Botafogo, que caiu e subiu na bola, na raça, no futebol. Assim como também fizeram Palmeiras, Grêmio, Corinthians e vem fazendo o Vasco, numa bela campanha. Isso resgata o orgulho dos torcedores, e serve como um impulso para o clube sair da mesmice que o cercava pelas últimas temporadas. Mas espero mesmo que o Fluminense caia pra A, depois pra B, e assim por diante, até a série D, que é seu devido lugar.
Outra boa notícia é o repatriamento do nosso goleirão Jéfferson. Quem não se lembra de seus milagres em 2004 e 2005? Foi o último grande goleiro que atuou com a camisa alvinegra. E o bom é que ele já chegou pronto pra jogar. Com certeza, é o dono da 1. No banco, fica o Flávio, que entrou bem contra o Atlético-PR na Copa Sul-Americana.
Aliás, Copa essa que trouxe ótimos 'reforços'. Teco foi uma grata surpresa. Quando entrar em forma, é titular absoluto junto a Wellington. Curiosamente, quando Juninho ficou fora, não sofremos gol - mesmo atuando com o time reserva, fora de casa, contra um bom time - após cerca de 15 partidas sofrendo gols. A última foi na vitória de 2 a 0 sobre o Santos, no Engenhão, quando Juninho também não jogou. Será coincidência?
Enfim, alvinegro. Hoje, às 18h25, sente no sofá e reze para todos os santos. Tudo é válido quando a situação é preocupante. E se Deus quiser, comemoraremos essa vitória. Que juiz nenhum atrapalhe dessa vez..
Saudações!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
OBRIGADO E BOA SORTE
Teve fim nessa quinta-feira uma novela que se passava no Botafogo. E o desfecho foi triste e melancólico para nós, torcedores do Glorioso. Trata-se da negociação do meia Maicosuel, craque e artilheiro do Campeonato Carioca. Contratado pelo Hoffenhein, da Alemanha, ele receberá certa de 10 vezes mais do que ganhava aqui.
Vejo muitos torcedores criticando a postura do nosso Mago. A verdade é que esses são egoístas. Tudo o que ele conquistou nesses cinco meses foi fruto de seu trabalho, seu esforço, seu talento. O Botafogo abriu, sim, as portas. Mas o sucesso dependia dele. Chegou desacreditado, e a cada jogo foi conquistando a confiança, o carinho e a admiração de todos. Da torcida, dos funcionários, dos companheiros e até de muitos adversários e torcedores rivais. Um craque!
Obrigado, Maicosuel. Primeiro, por tudo o que nos proporcionou em campo nesse Carioca. Seus 12 gols e o posto de artilheiro, suas assistências precisas, seus dribles mágicos, suas jogadas de efeito. O Botafogo andava carente disso. E você, Maicosuel, nos encantou. Nos mostrou o puro futebol-arte. Nos fez vibrar de alegria, no Maracanã e no Engenhão, até mesmo quando saímos derrotados, como contra o Americano. Você resgatou o futebol da camisa 10 do nosso Alvinegro.
Segundo, pela pessoa que você é. Aquele moleque brincalhão, sempre de bom humor, sempre disposto a uma foto, um autógrafo. Humildade também é uma marca sua. Devido à transparência da administração atual do Botafogo, percebemos a boa pessoa que você é e foi. Poucos devem saber, mas você já havia recusado uma proposta ótima do futebol russo, por ter conversado sobre isso com nosso diretor. Mostrou, assim, que é um cara de palavra.
Saiba, também, que as portas sempre estarão abertas, caso você tenha necessidade ou mesmo vontade de voltar. Nós, verdadeiros botafoguenses, desejamos tudo de melhor na sua vida e carreira. Sabemos que a adaptação é complicada, mas você é guerreiro e vai superar. Seu choro sincero nos fez valorizar ainda mais sua passagem - mesmo que meteórica - em General Severiano. E, como você disse, ficará guardado em nossos corações.
Vá com deus, Mago, e seja muito feliz. O aguardamos em breve, para comemorarmos mais golaços, mais jogadas mágicas, e muitas outras humilhadas em João, digo, Juan. Obrigado por tudo, mais uma vez.
Saudações Alvinegras
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Sempre haverá uma bandeira alvinegra
Certos times, ao evocarem essa rivalidade, não conseguem citar um só feito que possa fazer o outro lado ficar nervoso e parar para pensar em algo para contra-atacar. Simplesmente não há história. E, pior ainda, não há reciprocidade.
Fomos nós que os fizemos sentar durante uma partida para não perderem de mais. Fomos nós que tivemos um goleiro que fazia a feira e já gastava o bicho antecipadamente. Fomos nós que impusemos um vergonhoso 6 x 0 no dia do aniversário deles. Fomos nós que derrotamos o Zico na sua última final. Fomos nós que os vencemos com o nosso time reserva.
Éramos nós que, por muito tempo, dizíamos sozinhos que eles eram os nossos fregueses.
Sim, os tempos são os outros. Tempos de menos glórias e mais dificuldades. Mas ainda somos o Botafogo, o time que várias gerações deles aprenderam a odiar.
Por mais que os anos passem, sempre haverá um Heleno de Freitas, um Jairzinho, um Maurício, um Túlio ou um Maicossuel para irritá-los.
Ou, melhor ainda, sempre haverá uma bandeira alvinegra no caminho deles. Sempre.
Sobre a final
Enfim, não há muito o que comentar sobre o jogo em si. Finalmente perdemos por nossas próprias pernas, mesmo que jogando melhor. Chutamos 26 vezes contra apenas 4 do adversário. Tivemos mais posse de bola. Perdemos um pênalti. Colocamos uma bola na trave. O que podemos fazer se a sorte deles é, praticamente, insuperável? O gol de Kléberson, em que a bola desvia em Alessandro e entra na furquilha, prova isso. O empate foi de romper as artérias. O time, mesmo sem o nosso craque Maicosuel e o matador Reinaldo, demonstrou uma raça inabalável, partiu pra cima e alcançou o resultado. Mas, o que era de se imaginar, eles foram melhores nas penalidades. Têm melhores cobradores e, principalmente, um goleiro excelente em defender os tiros da marca do cal. Foram três, no total. Agora é levantar a cabeça e seguir em frente no longo e cansativo Brasileirão, e na Sul Americana. Saudações Alvinegras!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
O real e o sobrenatural
Primeiro, vamos ao real: o confronto entre Botafogo e Flamengo é, a cada ano, mais equilibrado. A rivalidade cresceu muito nos últimos tempos, não àtoa sendo o o duelo final do Carioca por três anos seguidos. O Flamengo tem um conjunto melhor, de jogadores que jogam juntos há algum tempo, e que estão acostumados a decidir. Isso conta a favor. O que conflita com a juventude e a vontade de vencer do Botafogo, um time recém formado, mas com muita vontade de aparecer para o mundo do futebol. O Flamengo tem uma defesa melhor e força pelas laterais. O Botafogo tem no seu trio ofensivo um grande poder de fogo. O Flamengo tem um excelente meio de campo, coisa que o Botafogo ainda carece. O que é 'compensado' pelo fraco ataque do rival. Nada do que disse até agora é novidade, imagino eu. O fator arbitragem, outro assunto bem polêmico, não pode deixar de ser comentado. Não acho que o juiz tenha prejudicado - ou roubado, como quiserem - dessa vez, como foi em 2007. Mas é notória a diferença de marcações entre os dois times. Nunca vi o juiz marcar um penalti duvidoso como aquele com tanta convicção. Só vendo muitas vezes o VT, na televisão, podemos concluir que pode ter sido penalti. Assim como foi o lance em cima do Léo Silva, muito mais claro, e o mesmo árbitro não deu. Mas enfim, o resultado não foi justo, mas não pela atuação da arbitragem. Agora entra a segunda parte do post;
O sobrenatural. Algo de estranho acontece quando o assunto é o Flamengo. Como pode um jogador fazer dois gols contra o próprio patrimônio? Como pode os dois melhores jogadores do Botafogo se lesionarem na mesma jogada? Como pode o Flamengo sempre empatar no fim das partidas, sempre com um gol estranho - pra não dizer bizarro -, batendo em alguém e entrando? Isso passa longe de ser normal. Desconfio a cada ano que o Flamengo tem pacto com o capeta. Por muitos anos, rezo antes e durante todas as partidas. Sinto-me um tolo. Se Deus realmente existe, definitivamente, ele odeia o Botafogo. A cada ano em que vejo isso tudo acontecer, desanimo de acompanhar o futebol. O Botafogo merece tanto azar? Entra ano, sai ano, e os problemas sempre nos impedem de chegar ao topo. E o pior, é um problema diferente a cada ano. Seja juiz, seja azar, seja dopping, seja lesão. Sei que essas coisas são passíveis de acontecer a todos os clubes, mas com o Botafogo é uma coisa anormal. Enfim, aquela frase que eu detesto, mas é uma verdade inconveniente: "Existem coisas que só acontecem com o Botafogo".
Sei que, diante de tantos problemas, parece fútil eu reclamar de Deus, mesmo que indiretamente. Mas nunca pedi nada demais. Acho que as coisas não caem do céu, nós é que devemos correr atrás. Pra entenderem, ontem, antes do jogo, eu rezei e pedi duas coisas. Que fosse justo, e que ninguém importante se machucasse. O resultado, vocês viram. Acho melhor eu parar de pedir.
Agora, um recadinho à torcida alvinegra:
Não sei se todos conhecem a nossa história como deveriam, mas só vou citar um fato: mesmo quando ficamos 21 anos sem título algum, nossa torcida sempre compareceu, e nunca deixou o time na mão. Sempre colorimos o estádio em preto e branco, fazendo uma das festas mais bonitas do Brasil e talvez do mundo. Portanto, espero que não façam com que percamos o respeito que demoramos tanto tempo para conquistar. Compareçam domingo, e vamos ser o combustível para essa conquista. Conosco já vai ser difícil, imagina se deixarmos o clube na mão? Então, COMPAREÇAM!
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS RUMO AO TÍTULO CARIOCA!
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Ainda não acabou! - Voto de confiança
Correm boatos de que o jogo foi comprado. Sinceramente, não acredito nem um pouco. O Botafogo jogou mal demais e, se não fosse por sua incompetência, poderia ter ganho. Victor Simões perdeu um gol que não costuma perder. Maicosuel acertou uma bola na trave. Juninho passou muito perto em cobrança de falta. O time exagerou na ligação direta. Reinaldo, o mesmo que reclamou da torcida durante o campeonato e, na semana da decisão, declarou ser flamenguista, jogou ridiculamente mal. Pareceu de propósito. Maicosuel, perdido, tentou resolver, mas não conseguiu.
A derrota foi do técnico. É inexplicável como ele insiste em escalar seus 'pupilos', mesmo vendo que são péssimos jogadores. Léo Silva e Fahel são piadas de mal gosto. Emerson, que voltava de contusão, foi escalado no lugar de Wellington, nosso melhor zagueiro. Essa grande idéia nos custou um gol bisonho, contra. Gostaria de saber quem falou pro Emerson que ele é jogador de futebol. Perdemos o meio-de-campo, e recuamos demasiadamente na segunda etapa. Fomos encuralados e o inevitável aconteceu: sofremos o gol. Depois o time não conseguiu mais jogar. Mas excepcionalmente hoje, guardarei as críticas. Se necessário, externarei-as daqui a duas semanas.
Espero que mudanças sejam feitas. Mudança de esquema tático, mudanças na escalação, mudança de atitude. O Botafogo parece ter um bloqueio ao jogar contra o Flamengo. Se apequena. Não joga o que sabe. Teremos dois jogos pela frente. Dois domingos, duas batalhas. Se o time jogar no seu limite, temos boas chances de ser campeões. Nada mais justo pelo que demonstrou o campeonato.
Gostaria de parabenizar a torcida. Fomos muito superiores em qualidade e em vibração. Infelizmente, é impossível superarmos a molambada em quantidade. Mas vencemos na garganta. Foi, mais uma vez, um show à parte. E peço para que nos esforcemos para repetir essa festa nos jogos finais. O time, mais do que nunca, precisa de nós. Vamos empurrá-los à vitória e ao título. Como diz a bela faixa estendida hoje pela união de nossas torcidas: "O Botafogo é uma fortaleza, e sua torcida jamais se renderá." Esse é o espírito!
ENQUANTO EXISTIR NO CÉU UMA ESTRELA SOLITÁRIA, URUBU NENHUM VOARÁ MAIS ALTO!
quarta-feira, 8 de abril de 2009
MUDANÇAS
São algumas das mil perguntas que passam por minha cabeça nesse momento. Acho que a panela formada pelo Ney Franco está bem clara para todos. Juninho, Fahel, Léo Silva, Emerson, Lucas Silva e Alessandro. Mesmo sendo jogadores MEDÍOCRES, estão sempre figurando na equipe. Que me desculpe meu querido pai, que me aconselhou a não insinuar nada nem xingar ninguém, mas não tem como deixar de lado o pensamento de que Alessandro acéfalo, Juninho anormal e Ney Franco burro formam um triângulo amoroso. Por sorte (ou azar, não sei), já comprei meu ingresso pra sábado. Senão, provavelmente, não teria coragem de fazê-lo. Pra que pagar pra ver uma cambada de peladeiro, somados à um técnico ignorante, medroso e paneleiro? Maicosuel e Victor Simões - hoje, muito mais pro primeiro - que me desculpem. Eles não merecem ouvir críticas. Os dois se matam em campo e jogam pelos outros 9.
Espero uma mudança de atitude enorme pra sábado, pois caso contrário, tomaremos outra enfiada do Vasco. E se for o caso, por que não? Talvez assim, nosso supercompetente presidente demita a bosta do técnico. Falando no Assumpção, gostaria de parabenizá-lo pela concretização do Fundo Alvinegro, consumado hoje. O trabalho que ele e seus acessores estão fazendo é, dentro das possibilidades, incrível.
Não falarei sobre o jogo de hoje. Foi vergonhoso. Abrimos o placar com um gol de Juninho lentinho, que engana grande parte da torcida com suas cobranças de falta, mas lá atrás, em sua função que é marcar, só faz besteira. Sofremos o empate e no fim do jogo, a virada. Merecida. O time - leia-se o técnico - foi covarde e não acertava sequer um passe de 2 metros. Reinaldo entrou em campo, e desde o primeiro minuto, só fez cagada. Depois quer reclamar da torcida. Pelo amor de Deus, né? Seu infeliz, você ganha mais de 50 mil reais pra fazer a sequência de cagadas que faz em campo, e quer reclamar de alguma coisa? Deveria agradecer por ter a chance de vestir a camisa do Botafogo. Que por sinal, é muito pra você. Volte pra molambada.
Saudações aos alvinegros. Infelizmente, não me permito escrever tudo o que penso e sinto. Agora, me aguardem: Juninho, Emerson, Alessandro, Fahel, Leandro Guerreiro, Léo Silva, Ney Franco e cia. Vocês vão me ouvir sábado. Boa sorte e paciência a quem for.
domingo, 5 de abril de 2009
Faltam três..
Contra o Fluminense, a derrota da covardia. Nos apequenamos diante de um time minúsculo, e com um jogador a mais, permitimos a virada em menos de 10 minutos. Já contra o Madureira, no meio de semana, jogamos de forma displicente e afobada, mas com raça e um pouco de sorte, conseguimos o gol da vitória aos 49 do segundo tempo, com um gol do renascido Túlio Souza. Sorte ao garoto, que mostrou ter muita qualidade no Coritiba, superou vários problemas e está de volta, pra ajudar-nos na campanha 2009. Mas não precisa ser assim. Não contra o Madureira.
O tempo passa, e os erros são os mesmos. Hoje, após suspensão, Alessandro volta ao time titular. Na rodada passada, Gabriel recebeu sua primeira chance entre os 11, e confirmou o que todos nós - menos Ney Franco - já sabíamos: o time ideal se forma com Gabriel na esquerda, Thiaguinho na direita e Alessandro fora. Só precisamos da volta urgente do Teco, que entraria no lugar do Juninho para formar dupla com Wellington. Ainda há muito o que acertar, e aqui vai a minha escalação ideal:
Renan; Thiaguinho, Wellington, Teco e Gabriel; Leandro Guerreiro, Fahel, Renato e Maicosuel; Reinaldo e Victor Simões.
A escalação de Fahel é por pura falta de opções. Precisamos também de um meia ofensivo para acompanhar Maicosuel na armação. Quando esse for contratado, recua-se Renato pro lugar de Fahel, e esse vai pro banco. Precisamos também de peças de reposição em todos os setores para a Copa do Brasil, o Brasileirão e também a Sul Americana. Os últimos anos nos mostraram que é preciso ter um elenco em quantidade e qualidade. Mas até agora, a diretoria passa confiança, então vamos esperar.
Enfim, faltam três jogos para nos sagrarmos campeões cariocas. Seria um ótimo começo de ano pra quem entrou muito desacreditado, e sem jogadores nesse ano. Será necessário que o time se supere a cada partida, mas confio em nossos guerreiros e vamos rumo ao título!
Botafogo: Renan, Emerson, Leandro Guerreiro e Wellington; Alessandro, Fahel, Batista (Léo Silva), Maicosuel e Thiaguinho; Reinaldo e Victor Simões.
Resende: Cléber, Bruno Leite, Breno, Naílton e Marquinhos; Márcio Gomes, Fred, Fábio Azevedo (Hiroshi) e Léo; Bruno Meneghel e Viola.
Mundo Alvinegro também é cultura!
Hoje, dia 5 de Abril, completam-se 15 anos sem o último grande ídolo do Rock Mundial. Junto com Kurt Cobain, morreu a última grande banda de rock e também o estilo 'grunge', que nos trazia aquela sensação de rock de garagem.
As circunstâncias da morte de Cobain até hoje são nebulosas. Embora a versão oficial tenha sido o suicídio, muitos fãs da banda acreditam que o músico tenha sido assassinado.
A principal suspeita de mandar matar o líder do Nirvana é sua esposa, a roqueira Courtney Love. A ex-vocalista do Hole nega qualquer inteção de matar Kurt e afirma que ele já havia tentado cometer suicídio antes.
Alguns fatos ajudam a reforçar a teoria de Kurt Cobain teria sido assassinado. A espingarda que causou a morte de Cobain foi encontrada sobre o peito do vocalista. Na época, a polícia não encontrou impressões digitais legíveis para ajuda no caso. Mas o que mais gera especulação são o posicionamento da arma depois do disparo e o local onde foi encontrada a cápsula. Segundo a teoria, tudo indica que a cena do crime teria sido alterada.
Na época, o investigador do caso defendeu que com a quantidade de heroína que havia em seu sangue, Kurt Cobain não poderia ter puxado o gatilho.
Antes de se matar, o líder do Nirvana teria deixado uma carta de despedida, outro fato que gera mais especulação sobre um possível assassinato. Alguns especialistas sugerem que a caligrafia que aparece no final da carta se despendido é diferente da apresentada no restante do bilhete.
Mas o que importa mesmo, é a triste perda, que abate a nós fãs a cada primavera que passamos sem o louco, porém incrível, Kurt. Apesar de ser bem novinho na época em que o perdemos, foi minha primeira influência musical, e um choque ao saber que, antes mesmo de eu começar a ouvir, bem pequeno, meu primeiro ídolo já havia morrido.Até hoje, eu e o resto do mundo, ouvimos suas músicas com saudade e apreensão, na espera - meio surrealista - de que um dia nasça um novo Kurt. Besteira. Isso é impossível! Saudades..
quinta-feira, 26 de março de 2009
Ahhh, o Botafogo..
Ontem, frente ao Americano, o Botafogo voltou a expor suas fraquezas. Fraquezas essas que, quanto mais são apontadas, menos são solucionadas. Nosso setor defensivo se arregaça cada vez mais. Juninho e Emerson se afundam juntos, apesar da pequena superioridade do segundo em relação ao primeiro. Léo Silva é um a menos em campo. Fahel oscila grandes jogos com partidas (não) dignas de pelada de fim de semana. Jean Carioca é aquele reserva que nunca deveria entrar. São muitos os questionamentos que podem ser feitos pela torcida, referente aos jogadores. Mas uma, em meio às divergências de opinião, é unanimidade. E já está repetitivo escrevê-lo aqui. Nossa avenida-direita, Alessandro. Pouparei a vocês - e a mim -, ler críticas sobre esse péssimo, lamentável, ridículo jogador. É redundante.
Durante os 90 minutos, o que vimos foi um Botafogo perdido. Por vezes, dominado pelo fraco adversário. Nosso camisa 10, Maicosuel, não esteve em uma noite brilhante como muitas outras, talvez por estar ainda sentindo os efeitos de um belo bico no tornozelo. Mesmo assim, não comprometeu. Destaque pra Thiaguinho, que brigou o jogo inteiro e mostrou boa técnica, junto ao nosso artilheiro que, de bico, fez seu décimo gol; além do gol, mostrou muita vontade, voltou pra marcar, armou e atacou. Só faltou cruzar a bola e correr pra área cabeceá-la. Injustamente (devido ao primeiro cartão, e não ao segundo), foi expulso, se tornando a primeira ausência certa no jogo de sábado. O que mais me preocupa não é sua suspensão, e sim seus substitutos.
Para resumir, o Botafogo dominava o jogo, mas não tranformava seu domínio em chances de gol. O Americano aguardava os erros - que por sinal, foram muitos - do Botafogo para contra-atacar. O Botafogo fez um a zero após boa jogada de Thiaguinho, que cruzou da esquerda e Victor Simões empurrou pra dentro, depois de falha grotesca do zagueiro do time de Campos. Tempo depois, Hernani acertou um chutaço quase do meio-campo (coisas que só acontecem ao Botafogo...) e empatou a partida.
No segundo tempo, o que se esperava era um Botafogo mais acordado, mais ofensivo, mais sólido defensivamente. E o que vimos foi o contrário. O Americano passou a gostar do jogo, e não passou a frente graças ao juizão, que foi o único a não ver o puxão de Fahel em Kieza, ainda punindo com amarelo o atacante. Além de penalti, o juiz deixou de expulsar Fahel. Uma pena! Aos 35, o Botafogo chegou ao seu segundo gol, em bela jogada individual de Maicosuel, que rolou para Reinaldo girar e chutar no cantinho: belo gol e 2 a 1 no placar. O gol parecia dar números finais à partida, mas o Botafogo, novamente, nos pregou uma peça. Bola alçada na área, desvio de Kieza - justiça seja feita.. - e gol do Americano. Já era tarde demais pra buscar o terceiro e o jogo ficou por aí mesmo. Vaias muito merecidas para uma atuação pífia pra um time que pretende ser campeão sem necessidade de final.
Pelo manto
Faço aqui um apelo à torcida do Glorioso. Sei que os jogadores não estão fazendo por merecer, mas deixem eles de lado e avistem apenas nossa camisa alvinegra. Vamos marcar presença, sábado, às 20:30h, no Maracanã, contra os florzinhas. Vamos torcer e gritar pelo nosso manto, pela nossa história. Vamos mais uma vez pintar o Maior do Mundo de preto e branco. Eles precisam de nós, e nada melhor do que uma vitória contra o timeco das Laranjeiras pra retomar o caminho do título. Abraços!
segunda-feira, 23 de março de 2009
De volta ao lar , de volta ao topo
Começamos pressionando, mas alguns sustos defensivos ocorriam esporádicamente. Alessandro, pra variar, não acertou nada do que tentou. Mas falo sobre isso daqui a pouco. Victor Simões quase marcou um belíssimo gol, ao acertar um chute de primeira, num cruzamento de Juninho. Logo depois, Maicosuel recebeu ótimo passe de Thiaguinho - mais uma vez, incansável -, tirou do goleiro com um toque de categoria, pegou do outro lado e só rolou pras redes. Daí pro final da primeira etapa, gols perdidos e pequenos sustos na defesa.
Logo no começo da segunda etapa, o aniversariante Emerson marcou seu primeiro gol com a camisa do Botafogo. O zagueiro desviou o cruzamento de Batista e botou a bola no canto do goleiro Borges. No mais, Reinaldo sofreu dois penaltis. O primeiro, deu de presente pra Victor Simões se tornar o artilheiro do Carioca ao lado do pseudo-atacante Bruno Meneghel. O segundo, ele fez questão de cobrar e marcar seu primeiro gol no Engenhão com a camisa do Botafogo. Esperamos que seja o primeiro de muitos em nossa casa. Lucas Silva - que entrou no lugar de Maicosuel, machucado -, ainda teve tempo de mostrar todo seu futebol (ou a falta dele) e perder um gol feito. Gabriel entrou bem mais uma vez, e já passou da hora de receber a titularidade.
Jogo morno, resultado importante. A goleada nos concedeu a primeira colocação, dividindo a zona classificatória com o Friburguense, ambos com 9 pontos. Atrás vem o menguinho, que foi surrado pelo Vasco, em um banho de futebol no Maracanã. Parabéns aos bacalhaus. Avisem ao Kléber Leite que esse timeco vai falir!
Nem tudo é festa..
Mesmo com um placar largo, o Glorioso não deixou de mostrar suas já conhecidas falhas defensivas. Juninho corre cada vez menos. Emerson é esforçado, porém limitadíssimo. Não que isso preocupe contra os pequenos. Mas no único jogo contra um time grande, levamos uma sova do Vasco. É preciso acertar urgentemente nossa zaga, ou teremos sérios problemas durante 2009.
Alessandro merece um capítulo à parte. Como pode esse acéfalo não acertar um passe de dois metros há 3 jogos? Como pode ser um lateral se não sabe marcar nem atacar? Não sabe chutar, não sabe lançar, muito menos cruzar. Volto a afirmar: Gabriel na esquerda, Thiaguinho na direita e Alessandro bem longe do campo. Nós, torcedores, não podemos admitir um jogador de pelada na nossa lateral. O que me impressiona é que Ney Franco nunca o substitui. Será que estão namorando? Tava na beira do caos...
Próximo jogo: Botafogo x Americano, quarta-feira, às 19:30h, no Engenhão.
terça-feira, 17 de março de 2009
Depois da tempestade..
O Botafogo começou em ritmo alucinante, a ponto de cometer uma falta logo aos 2 segundos. Demonstração de que queriam provar algo. E agora eu gostaria de ressaltar uma coisa: existe um jogador em nosso time que não é idolatrado pela torcida, e muitas vezes é deixado de lado. Mas sua disposição, raça e disciplina tática me impressionam. O garoto Thiaguinho veio pra compôr elenco ano passado, e desde então vem quebrando muitos galhos. A cada jogo que passa, conquista mais espaço e em breve, se mantiver o ritmo, terá o seu lugar fixo no time titular. Parabéns!
O segundo ponto que cito hoje é a estreia mais aguardada da rodada. Sua transferência foi uma novela, demorou muito, mas o empenho da diretoria conseguiu sua vinda. Ele estreou muito bem e até marcou gol. Todos sabem de quem estou falando, né? Pois bem, parabéns Renato!
Em campo, nossos guerreiros foram superiores durante quase todo o jogo, mas houveram momentos de oscilação. Precisamos corrigir esse problema. Trabalho pro insistente - positiva e negativamente - técnico Ney Franco. Nosso artilheiro estava inspirado, e aos 11 já guardara o primeiro, em cruzamento preciso de Thiaguinho. Jogamos com um a mais, devido à expulsão do lateral direito do Cabofa. Aliás, como bate o time da Região dos Lagos. Na segunda etapa, uma chuva de gols. E como joga o garoto Maicosuel. Marcou mais um lindo gol de falta. Victor Simões marcou mais um, e está apenas um gol atrás do pseudo-artilheiro Bruno Meneghel. Em breve, assumirá o topo. O nosso estreante Renato, que entrou bem no segundo tempo, ainda teve tempo de achar uma brecha e marcar o seu gol. Espero que seja o primeiro de muitos com nosso manto. Boa sorte pra ele. Enfim, 4x0 pra esquecer a goleada sofrida pros bacalhaus e seguir nossa caminhada rumo ao título da Taça Rio.
Aos supersticiosos (todo bom botafoguense é)
Podem comemorar, alvinegros e alvinegras. Ele está de volta, e trará com ele os bons tempos do passado recente. Não, não é nenhum jogador, nem treinador. É o nosso querido meião cinza. A troca do fornecedor de material de Kappa pra Fila nos proporcionará essa alegria. Obrigado, Grupo Dass. Em mais uma demonstração de que somos especiais, nossa Estrela Solitária brilhará como a primeira e única a ostentar o material Fila. Saudações!
domingo, 15 de março de 2009
Mania de perseguição?
Enquanto isso, o Botafogo não joga no seu próprio estádio desde a goleada sobre o Bangu por 4x1, há mais de um mês. De que vale ter um estádio excelente, que sediou uma competição Olímpica, já abrigou jogo da Seleção Brasileira, se ele sequer pode ser utilizado em clássicos? Em um clássico entre Botafogo e Flamengo, por exemplo, somos obrigados a jogar no Maracanã, estádio onde o Fla manda seus jogos. É, no mínimo, incoerente. Busco fontes na imprensa para obter respostas, porém não as consigo. Gostaria de entrar em contato com a nossa diretoria, mas não sei como, nem por onde. Nós, torcedores, devemos agir diante disso, para que não sejamos prejudicados.
Deixando de lado os problemas extra-campo, vamos aos aos problemas dentro dele. Hoje o Glorioso entra em campo, às 18:30h, em Cabo Frio - aguardo ainda algum jogo no Engenhão -, contra o time local. Ney Franco, em mais uma declaração lamentável, disse que Jean Carioca errou apenas uma jogada, Juninho jogou bem contra o Vasco e afirmou que vai manter a mesma escalação do clássico. Realmente, ele está "na beira do caos". E nós também. Sobra pra torcida apoiar, e principalmente, rezar.
Botafogo: Renan, Juninho, Leandro Guerreiro e Émerson; Alessandro, Leo Silva, Maicossuel, Fahel e Thiaguinho; Victor Simões e Jean Carioca.
Cabofriense: Flávio, Nata, Demerson, João Paulo e Gérson; Douglas Assis, Da Silva, Felipe Dias e Fabinho; Anselmo Ramon e Maciel.
quinta-feira, 12 de março de 2009
DESÇAM DO SALTO
Alessandro. Emerson. Jean Carioca. Esses três são algumas das anomalias que, talvez por causa das boas atuações do time, vêm sendo aceitos pela torcida. Espero que isso acabe por aqui. Nosso 'grande' lateral direito conseguiu hoje errar tudo o que tentou. Todos os passes, todos os lançamentos, e toda hora era desarmado. Uma pena não termos um reserva pra ele. Emerson, por sua vez, não me surpreendeu. Sempre demonstrou ser ridículo, péssimo jogador. Espero que Teco volte logo. Me recuso a comentar sobre Jean Carioca. Me limito a dizer que isso não é jogador de Botafogo.
O Vasco mereceu a vitória do início ao fim. A defesa, pra variar, começou dormindo, e levamos o primeiro aos 2 minutos. Não vou detalhar o jogo, pois não quero relembrar esses terríveis 90 minutos que tive de presenciar. O resto do primeiro tempo foi de erros do Botafogo, apesar dos espaços cedidos pelo Vasco, e de boas defesas de Renan. Nosso goleiro foi um dos únicos que se salvou na noite de hoje. O segundo tempo começou e a ilusão de que o Botafogo teria condições de reverter o placar tomou conta do Maracanã. Mas nossos "craques" não tiveram a mesma competência dos lusitanos e pecaram em duas jogadas capitais. Thiaguinho preferiu tocar pra Jean Carioca, impedido, no lugar de rolar pra Victor Simões, que entrava livre. Logo depois, o infeliz do Alessandro não teve a capacidade de esticar um passe em profundidade pro nosso centroavante, e entregou a bola pro adversário. Depois, em mais uma falha de marcação da nossa defesa-mãe, o Vasco ampliou o placar. Pouco depois, em uma das poucas jogadas lúcidas da equipe, Thiaguinho tabelou com Victor Simões - outro que se salvou - , que devolveu num lindo passe de calcanhar, deixando nosso lateral-esquerdo de frente pro crime. Ele bateu forte, a bola chorou na trave e entrou.
Quando o Botafogo, mesmo jogando muito mal, ameaçou a reação, veio o nosso conhecido "erro" da arbitragem. Em mais um ataque desperdiçado, o Vasco contra-atacou e Paulo Sérgio foi lançado nas costas de Gabriel, que fez o tranco, cometeu a falta e foi justamente expulso, apesar de ter entrado bem e já merecer a vaga de titular. Eis que o nosso bandido do apito marcou pênalti, fora da área. Que lambança! Depois disso, só deu Vasco, que mereceu vencer. Quero ressalvar aqui que o erro de arbitragem não foi o motivo da derrota. Mas é chato ver esses "erros" presentes em todos os jogos.
Espero que alguma coisa seja feita. Espero que desçam do salto. Espero que Alessandro, Emerson, Jean Carioca, e cia. fique um bom tempo fora do time. Juninho é outro, que ilude a torcida com suas boas cobranças de falta, mas na hora de marcar, cadê? Enfim, espero que Ney Franco pare de compôr, pare de cantar "Na Beira do Caos" e se empenhe em consertar nossa defesa. Isso se ele quiser ser campeão.
Proximo jogo: Cabofriense x Botafogo. Mais uma vez, fora de casa. Enquanto isso, o Flamengo continua jogando em Volta Redonda e Maracanã. Isso aí, FERJ!
segunda-feira, 9 de março de 2009
Vitória da camisa
Maicosuel continua levando trabalho, mesmo sozinho na armação. Jean Carioca, ao contrário da final contra o Resende, esteve apagado. Logo ontem, quando jogou diante de sua família, em Xerém. Victor Simões, mesmo voltando de lesão após um mês parado devido a um estiramento grau dois na coxa, foi sempre perigoso e deixou sua marca, como de costume. Juninho, relembrando os velhos tempos, soltou uma bomba do meio de campo e marcou um golaço. Agora só falta acertar seu posicionamento defensivo.
A defesa, aliás, merece um capítulo à parte. Tomar dois gois - e um sufoco - do time de pior campanha até então, é digno de preocupação. Espero que Teco seja a solução dos nossos problemas. Mas vamos ao jogo, que é o que interessa.
O Botafogo começou pressionando, mas não conseguia traduzir em chances claras a sua superioridade. O primeiro lance de perigo foi do Tigres, num chute cruzado. Depois disso, só deu o Alvinegro. Victor Simões recebeu, botou na frente e chutou de canhota, pra fora. Aos 20 minutos, um lance típico de Botafogo. Maicosuel fez boa jogada, ajeitou de fora da área e acertou um lindo chute. A bola bateu no travessão, quicou na linha e não entrou. Foi por pouco. O gol só saiu numa jogada de bola parada. Maicosuel, em jogada ensaiada, rolou pra Juninho, quase do circulo central, soltar um foguete, no cantinho do gol. Logo depois, Victor Simões recebeu passe de Alessandro, chutou forte cruzado de canhota, e o goleiro aceitou: 2 a 0 antes mesmo do intervalo.
O Botafogo voltou dormindo para o segundo tempo e tomou um gol logo aos 2 minutos. No contra-ataque, Joelton cruzou e Leandro Chaves só empurrou. A equipe do Tigres levava perigo nos contragolpes, principalmente do lateral Alessandro, cuja boa fase parece ter ido embora. Por sorte não levamos mais gols. Numa jogada tática, Ney Franco conseguiu neutralizar os pontos "fortes" do adversário e o Botafogo voltou ao domínio. Pra não perder o costume, uma roubadinha; Fahel recebeu cruzamento da direita e, ao se projetar para marcar, dentro da pequena área, foi puxado visívelmente. Num ato inexplicável (ou talvez explicável, tratando-se de Botafogo), o juiz conseguiu enxergar falta do próprio Fahel, invertendo o lance.
Farto de perder gols, o Botafogo encaminhava a vitória. Eis que chegou a hora do destaque positivo da partida. O jovem lateral-esquerdo Gabriel, de apenas 20 anos, que recebeu sua primeira chance nos profissionais na metade do segundo tempo, aproveitou muito bem. Após dar dois excelentes passes, deixando os companheiros na cara do gol, teve sua chance de marcar e não a desperdiçou: soltou uma bomba na entrada da área. A bola entrou no canto esquerdo do goleiro Marcos Paulo, que nada poderia fazer no lance. Era o terceiro gol alvinegro. E uma estreia inesquecível para Gabriel. O Tigres ainda teve forças - e espaço cedido pela defesa-mãe alvinegra -, para descontar com um gol do veterano Sorato. Aí, foi só administrar o resultado até o final do jogo. Final, aliás, bastante prorrogado pelo árbitro (?) Willian Nery. Segundo suas contas, 45 + 3 = 49 e meio. E essa promete ser a tônica da Taça Rio; jogar contra tudo e todos. Mas vamos pra cima, que eu sou mais o nosso Fogão!
Próximo jogo: Botafogo x Vasco, quinta-feira, no Maraca.
domingo, 8 de março de 2009
No embalo da TG
Se o Botafogo conquistar a Taça Rio, serão 2.5mi a menos nos cofres de algumas pessoas, sem contar a audiência que a Globo perderia em dois fins de semana. Considerando essa hipótese, algumas pessoas já devem estar se movimentando para que isso não ocorra.
Talvez, nossos maiores adversários nessa Taça Rio não sejam Flamengo (valeu, Cuca!), Vasco, Resende ou até mesmo o modesto Fluminense, mas sim forças externas, às quais já estamos acostumados, tais como CBF, FFERJ, STJD e a própria Globo. Todos esses teriam prejuízos caso ganhássemos a Taça Rio. É bom ficar de olho.
Mas voltando agora ao que interessa, hoje tem Glorioso em campo. Contra o modesto Tigres, em Xerém, no bom estádio de Los Larios. Embalado e cheio de confiança, espero que o Botafogo vá pra cima mesmo, pra golear. Temos time pra isso.
Botafogo: Renan, Juninho, Emerson e Leandro Guerreiro; Alessandro, Fahel, Léo Silva, Maicosuel e Thiaguinho; Jean Carioca e Víctor Simões.
Tigres: Marcos Paulo, Ronaldo, Pedrão, Zé Carlos e Edson; Marquinhos, Neto, Clayton e Leandro Chaves; André Bocão e Sorato.
Estádio: Estádio de Los Larios, em Xerém.
Data: 08/03/2009.
Horário: 20h30m.
Árbitro: William Marcelo de Souza Nery
Auxiliares: Marcos Tadeu Peniche Nunes e José Ronaldo Braga.