domingo, 30 de outubro de 2011

Para a História

A vitória tangencial do Botafogo, por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, pode parecer simples. Mas esse triunfo, válido pela 32ª rodada do Brasileirão, tem vários motivos pra entrar pra história alvinegra. Além disso, representou a volta do Glorioso à briga pelo título brasileiro, e mais um passo dado rumo às Américas. Pela matemática - que apesar de ser exata, passa longe de ser confiável no futebol -, precisamos de apenas três vitórias para confirmar nossa vaga na Libertadores 2012.

O jogo foi muito disputado desde o início, e o Botafogo acabou sentindo a ausência de Lucas, diante da inoperância ofensiva do Alessandro. O titular da posição, ontem ausente por suspensão, tem sido a principal válvula de escape do time no Engenhão. É comum vê-lo arrastando o time pra frente, capacidade que seu reserva não possui. Somando isso à má fase de Cortês - apesar de ter melhorado hoje - e à inoperância de Herrera - esse, cada vez pior - diante de um Cruzeiro desesperado e retrancado, podemos perceber a dificuldade que foi o jogo.


Maicosuel fez, finalmente, o que se espera dele: foi o jogador que conhecemos em 2009. Pra ficar perfeito, só falta voltar a ser o Mago de 2010, que além das arrancadas habilidosas e objetivas vistas hoje, também recompunha o meio-campo e ajudava na marcação - opinião minha que vocês entenderão melhor quando eu postar um texto sobre, já escrito. Elkeson não foi tão bem como na quarta-feira, mas se esforçou, correu e foi decisivo. É o que esperamos dele. O Cruzeiro assustou em lances esporádicos, mas muito pouco pra merecer algo além da derrota.

Só que nós temos o Loco. E onde tem Abreu, tem História. Em jogada de Elkeson pela esquerda, Loco completou o cruzamento com um míssil de cabeça, indefensável pra Fábio. O tento do artilheiro foi o de número 50 pelo Botafogo. Além disso, representou o topo da artilharia do Engenhão, ultrapassando Herrera e alcançando os 29 cojones em nossa casa. Não satisfeito, ele quase marcou mais um golaço, roubando a bola, passando pelo zagueiro e driblando o goleiro. Maldito zagueiro que cortou quase em cima da linha.


Jéfferson pouco trabalhou. Como pontos negativos - sempre bom registrá-los - ficam as atuações de Fábio Ferreira e Herrera, péssimos em suas funções, o que já ocorre há algum tempo. Mais uma vez, a arbitragem também prejudicou demais o Botafogo. É preciso fazer algo antes que isso nos complique de verdade. A atuação do árbitro causou revolta entre torcedores, jogadores e até comissão técnica, causando a expulsão de Caio Júnior. Acorda, diretoria!

Agora, o Botafogo terá uma semana de descanso até o próximo jogo. Os jogadores ganharam dois dias de folga e se reapresentam na terça, visando a importantíssima partida diante do Figueirense, sábado, às 19h no Engenhão. A presença da torcida será mais uma vez importantíssima. Ontem, ela teve papel fundamental, apesar de um público aquém do esperado pra um time que briga pelo título - foram apenas 15.700 presentes. Vamos lotar!

3 comentários:

  1. Nessa etapa o que tá valendo é vencer e não a bola jogada!Ontem quem não morreu do coração hein?
    Vi no teu twitter vc estar com 2 textos prontos,fiquei pensando: Porque não ir com os 2 textos(1 sobre Caio Jr e o outro sobre Maicossuel)hein?Pq tem que ser um ou o outro?durante a semana será legal até para o povo que visita aqui ter atualizações a full e os Botafoguenses torcedores tb vão agradecer demais hehehe
    abraço
    Igor

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  2. Ele (o juíz) expulsou o médico do Botafogo que tava em campo, e depois o Caio Jr.
    Os comentaristas do PFC ficavam se perguntando como seria, sem o médico em campo. e tal.. porque quando houve aquele chute que todos falaram ser recuo, o médico, dizem, que entrou em campo para reclamar.. enfim.. SEREMOS CAMPEÕES CARAJO

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  3. Igor, vou postar os dois. Perguntei a opinião da galera só pra saber qual postar primeiro! rs

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