domingo, 29 de novembro de 2009

Destino

Há muitos anos atrás, um pequeno garoto, em seus primeiros passos, contrariou todo um histórico familiar - bem grande, diga-se de passagem -, e apontando pra Estrela Solitária, disse ao pai:

"Papai, eu quero esse time. O da Estrela!"

Surpreso, coube a ele, como bom pai, aceitar essa ironia do destino. Numa família repleta de flamenguistas, vascaínos e até alguns tricolores, surgia ali um botafoguense roxo - doente não, porque doente são os que não adoram a Estrela.

Sim, esse botafoguense era eu. E hoje, a um passo do precipício, venho aqui tentar transmitir um pouco de esperança a essa torcida que, em parte, fez por merecer esse rebaixamento. Mas que também em parte - a parte dos que compareceram -, não merece nem um milésimo de tudo o que passamos nos últimos anos. Esse não é o Botafogo pelo qual me apaixonei mesmo sendo uma criança; não é o Botafogo que as pessoas aprenderam a chamar de Glorioso diante de suas conquistas; não é o Botafogo que cedeu mais jogadores pra Seleção Brasileira; não é o Botafogo que impõe medo nos adversários; não é o Botafogo que não pode perder pra ninguém.

Enfim, não vou me estender muito aqui, criticar jogador 'A' ou 'B', porque isso já estamos cansados de fazer. Venho simplesmente, através dessa postagem, pedir para que rezem e principalmente compareçam ao jogo no domingo. Eu, particularmente, estarei lá, seja como for. Se o Botafogo cair, eu vou cair com ele. Afinal, "momentos ruins eu já vivi, mas nunca parei de cantar, e esse fogo no meu peito NUNCA vai se apagar". Nunca, mesmo.

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