Pro futebol brasileiro e outras torcidas, apenas mais uma notícia que movimenta o mercado da bola pra próxima temporada. Pra torcida do Botafogo, um motivo de muita festa, de muita alegria e, principalmente, de alívio e esperança. É a notícia que esperávamos a cada dia dos últimos cinco anos. É o início de um caminho pra uma nova era. É a cura de um câncer, a eliminação do último vestígio daquele ano que nunca acabou.
Neste 17 de Dezembro - mesma data de nosso último título brasileiro. Tem coisas que... deixa pra lá -, o pseudolateral Alessandro foi comunicado de que não teria seu vínculo mais uma vez renovado, mesmo diante do pré-contrato assinado junto à diretoria imunda, que nunca ligou pra opinião da torcida. Mas Oswaldo de Oliveira fez questão de excluir o Cabeçudo de seu planejamento, tornando-se o técnico que mais fez pelo Botafogo nos últimos vários anos, mesmo sem sequer ter assinado contrato.
O torcedor alvinegro, sempre supersticioso e simbólico, vai entender: desde 2007, muita coisa estranha aconteceu no clube. Coisas nunca vistas antes, como vexames, eliminações, derrotas, quedas, lesões, mistérios. Muita coisa inexplicável. E, como sempre comentei entre amigos, a minha esperança de ver isso mudar era eliminar todo e qualquer vestígio ou lembrança deste ano maldito que só trouxe coisas ruins ao clube.
Não que Alessandro seja culpado por tudo de ruim que aconteceu nesse tempo - apesar das suas intermináveis falhas individuais e sua nula capacidade técnica -, mas sim o que ele simboliza e carrega desde então: o sentimento da derrota, também compartilhado com outros vermes que felizmente já nos deixaram há mais tempo. Mas a faxina deve continuar: o próximo foco da torcida tem de ser Anderson Barros. E, assim, na marra, vamos limpando nosso Glorioso.
Por mais que a diretoria encabeçada pelo presidentista Maurício Fanfarrão - que só cai no meu conceito a cada dia - tente afundar esse clube GIGANTE com suas decisões medíocres e seus resultados pífios, nunca deixaremos o Botafogo acabar. Muito em breve, o Glorioso será comandado por seus torcedores, e vamos voltar ao posto do qual nunca deveríamos ter saído: o topo do Brasil e do mundo. Tenho certeza disso.
O botafoguense tem essa característica: vai do céu ao inferno em questão de horas. Da tristeza pelo acúmulo de vexames dos últimos muitos anos à euforia por uma dispensa de jogador. Pros outros, isso pode parecer ilógico. Pra nós, não. E mesmo que venha a parecer, vamos nos permitir comemorar e festejar, só por hoje. Nós merecemos. O grito preso na garganta pelos últimos 1800 dias ou mais vai ecoar por todo Brasil, em cada canto onde houver um alvinegro consciente: ADEUS, ALESSANDRO! 2007 acabou!
Mais um texto mto bom,aonde não posso completar em mais nada e será q depois precisaremos a fazer um limpa a quem jogou em 2011,pois 2011 foi um ano no qual...todos esperavam tudo e não passou tudo do mesmo?como perguntar não ofende,eu pergunto!
ResponderExcluirabraço Pedro e aqui estou dando aquela fortalecida aqui como sempre!
Igor
meu blog: http://igoresportes.blogspot.com/ e no twitter @blogdoigor05 e to feliz pra caralho com esta do Alessandro,aliás essa ao lado de Oswaldo de Oliveira(embora eu queria o Autuori no fogão)e a vazada do Cortês..me fez feliz,mas sem esquecer de pensarmos grande,chega de conquistar campeonato carioca e iludir todo mundo que temos alguma coisa!Fogão é pra título grande e pra espantar a urucubaca embora 2012...to sem esperança!