Alvinegros guerreiros,
Pois é, até que nossos dias otimistas duraram. Título carioca, ótima campanha no Brasileiro, torcida comparecendo em peso.. Pois é. Boa parte disso acabou. O joelho mais importante do time foi destruído ontem, junto com o segundo mais importante, na semana passada. Depois de Marcelo Mattos, Maicosuel é mais um lesionado e pode voltar só em 2011.
Nossa situação é bastante complicada. A força do time já era. Perdemos, em duas semanas, a consistência e proteção à zaga e a fonte de criação do meio pra frente. Nessa reta final, teremos de torcer por Fahel, Leandro Guerreiro e Lúcio Flávio, pra tentarmos uma vaga na Libertadores, que não é mais G4, e sim G3. Aproveitando, deixo aqui os parabéns à Conmebol, que mudou o regulamento do jogo no meio do campeonato.
Joel vai de mal a pior. A escalação de ontem foi pífia: Leandro Guerreiro não pode jogar em uma posição que não seja a sobra. Fahel é pavoroso (será que o Elizeu é pior que ele?). Maicosuel não pode jogar de costas pro gol, ele precisa vir de trás. Edno e Herrera não podem, em hipótese alguma, ser reservas nesse elenco. Muita coisa está errada, e parece que a torcida acordou ontem, com gritos de "BURRO" na saída pro intervalo.
Enfim, me desculpem pelo pessimismo - que não é a marca do blog, definitivamente -, mas é o que o momento permite. Muitas lesões importantíssimas, sequência de suspensões - e até as convocações, que começarão a atrapalhar, como Loco Abreu e Jéfferson, por exemplo. Será que nossa maré de sorte que marcava 2010 acabou? Só o tempo vai dizer..
"Tem coisas que só acontecem ao Botafogo". Saudações alvinegras, entristecidas.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Cabeça erguida
Caros alvinegros
Sei que todos estão, assim como eu, com a cabeça inchada. Mas num campeonato longo como o Brasileirão, é inimaginável um time não oscilar num jogo. Ainda mais com cinco desfalques, sendo eles importantes como são pra nós. O Goiás estava desesperado pela vitória, visto que se encontravam na lanterna e procuravam aproveitar o bom momento que vivem. Não se esqueçam que Corinthians e Fluminense, os dois líderes do campeonato, perderam pro Atlético-GO jogando no mesmo Serra Dourada - onde nós ganhamos deles. Tudo uma questão de momento.
É claro que há a necessidade de frisar erros individuais, que passam principalmente por Joel, Leandro Guerreiro, Fahel e Lúcio Flávio. Nosso técnico insistiu no erro. Aos que têm memória curta, lembrem-se: na reta final do Carioca e início do Brasileirão, nossa substituição mais famosa era SAI LÚCIO FLÁVIO, entra GOL. É impressionante como esse sanguessuga tem sobrevidas no Botafogo. Em qualquer outro clube, já teria sido chutado há muito tempo - como foi no Santos, em menos de 5 meses.
Mas apesar da goleada sofrida ontem, estamos bem na tabela. O objetivo maior, na minha opinião, é firmar a briga pela Libertadores.
Levando em conta que Santos e Inter - ambos com um jogo a menos, confronto direto - já estão na Libertadores, e por isso abrem vaga caso fiquem no G4, temos 7 pontos de vantagem. Isso sem falar nos possíveis adversários na luta pela vaga, que atualmente, sendo sincero, não demonstram perigo: Atlético-PR, Ceará - que, pra mim, luta pra não cair - e Guarani. É claro que ainda tem muita bola pra rolar, então é provável que Palmeiras, São Paulo, Vasco e até o Grêmio entrem nessa briga. Ou seja, é importantíssimo que mantenhamos essa margem de distância confortável. E pra isso, é fundamental que vençamos nossas partidas em casa.
Teremos agora, em sequência, três partidas no Engenhão, sendo uma com mando do Vasco. Começando pelo Cruzeiro, adversário direto, ótimo time e candidato ao título. Precisamos jogar com inteligência e o apoio da torcida será decisivo novamente, como contra o São Paulo, domingo passado.
Por isso, vejo todos vocês novamente, de cabeça erguida, sábado em nossa casa.
Lembrando que perder não é vergonha nenhuma. Vergonha é ser líder e colocar 23 mil pessoas no estádio no jogo mais importante do campeonato (sendo 5 mil do adversário), ou então comemorar uma vitória sobre o GRÊMIO PRUDENTE como se fosse um título!
Saudações alvinegras!
Sei que todos estão, assim como eu, com a cabeça inchada. Mas num campeonato longo como o Brasileirão, é inimaginável um time não oscilar num jogo. Ainda mais com cinco desfalques, sendo eles importantes como são pra nós. O Goiás estava desesperado pela vitória, visto que se encontravam na lanterna e procuravam aproveitar o bom momento que vivem. Não se esqueçam que Corinthians e Fluminense, os dois líderes do campeonato, perderam pro Atlético-GO jogando no mesmo Serra Dourada - onde nós ganhamos deles. Tudo uma questão de momento.
É claro que há a necessidade de frisar erros individuais, que passam principalmente por Joel, Leandro Guerreiro, Fahel e Lúcio Flávio. Nosso técnico insistiu no erro. Aos que têm memória curta, lembrem-se: na reta final do Carioca e início do Brasileirão, nossa substituição mais famosa era SAI LÚCIO FLÁVIO, entra GOL. É impressionante como esse sanguessuga tem sobrevidas no Botafogo. Em qualquer outro clube, já teria sido chutado há muito tempo - como foi no Santos, em menos de 5 meses.
Mas apesar da goleada sofrida ontem, estamos bem na tabela. O objetivo maior, na minha opinião, é firmar a briga pela Libertadores.
Levando em conta que Santos e Inter - ambos com um jogo a menos, confronto direto - já estão na Libertadores, e por isso abrem vaga caso fiquem no G4, temos 7 pontos de vantagem. Isso sem falar nos possíveis adversários na luta pela vaga, que atualmente, sendo sincero, não demonstram perigo: Atlético-PR, Ceará - que, pra mim, luta pra não cair - e Guarani. É claro que ainda tem muita bola pra rolar, então é provável que Palmeiras, São Paulo, Vasco e até o Grêmio entrem nessa briga. Ou seja, é importantíssimo que mantenhamos essa margem de distância confortável. E pra isso, é fundamental que vençamos nossas partidas em casa.
Teremos agora, em sequência, três partidas no Engenhão, sendo uma com mando do Vasco. Começando pelo Cruzeiro, adversário direto, ótimo time e candidato ao título. Precisamos jogar com inteligência e o apoio da torcida será decisivo novamente, como contra o São Paulo, domingo passado.
Por isso, vejo todos vocês novamente, de cabeça erguida, sábado em nossa casa.
Lembrando que perder não é vergonha nenhuma. Vergonha é ser líder e colocar 23 mil pessoas no estádio no jogo mais importante do campeonato (sendo 5 mil do adversário), ou então comemorar uma vitória sobre o GRÊMIO PRUDENTE como se fosse um título!
Saudações alvinegras!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Como em 95
17 de Dezembro de 1995: Desacreditado durante quase todo o campeonato, o Botafogo sagrou-se Campeão Brasileiro daquele ano, empatando com o Santos, no Pacaembu, após vencer a primeira partida no Maraca. Com Wágner fechando o gol naquela noite, e a inspiração do irreverente e carismático ídolo Túlio Maravilha, erguemos com muito suor aquele troféu.
Ontem, cerca de 15 anos depois, o mesmo duelo de gigantes voltou a acontecer no Pacaembu. Todo bom alvinegro sentiu uma mistura de nostalgia e confiança, mesmo que abaladas pela estranha escalação de Joel.
O Natalino, após passar toda a semana dizendo que preferia "perder como herói do que vencer como covarde" e que atacaria o Santos, escalou o time num defensivo 3-6-1. Fato esse, que irritou e assustou boa parte da torcida antes da partida. Conseguiu, talvez por sorte, segurar um placar fechado durante a primeira etapa. Na segunda metade do jogo, colocou o time que deveria ter iniciado a partida e venceu o jogo, ganhando créditos por isso. Acho errado, mas sigamos em frente..
Existem coisas que só acontecem com o Botafogo. Sim, essa frase já estaria batida, se não se renovasse a cada partida. Quem diria: com Jéfferson fechando o gol, assim como Wágner em 95 - e se não me engano, até na mesma baliza -, e um golaço do também carismático Loco Abreu, como o Maravilha, alcançamos a vitória.
Essa vitória representou muito mais que 3 pontos. Representou a superstição, a mística, a essência da nossa história. Representou - e não foi a primeira vez - o 'algo mais' que faltava ao nosso Glorioso nos últimos anos. A competência, a solidez, a sorte, a luta. O espírito vitorioso que parece ter vindo junto com o Sebastian, Loco. Vejo nele a personificação da nossa torcida: superstição, loucura, paixão, mística, garra. Aos que o criticam, falta enxergar isso. Tentem ver um pouco além do futebol..
Enfim, numa análise fria, vejo o Botafogo abaixo de outros concorrentes na briga pelo título, devido a algumas carências evidentes no elenco e na limitação do próprio Joel. Mas meu lado alvinegro grita como nunca. É algo diferente, e não sei se só eu que sinto. É a sensação de que - apesar dessa frase ter virado chacota-clichê - algo maior está guardado pra nós. E eu, inconscientemente, confio nisso.
Mas, como nada se conquista apenas com superstições, o trabalho do time precisa do nosso apoio e conta com ele pra domingo. Vamos empurrar nossos guerreiros pra mais uma vitória épica no Engenhão, domingo, 16h.
Saudações!
Ontem, cerca de 15 anos depois, o mesmo duelo de gigantes voltou a acontecer no Pacaembu. Todo bom alvinegro sentiu uma mistura de nostalgia e confiança, mesmo que abaladas pela estranha escalação de Joel.
O Natalino, após passar toda a semana dizendo que preferia "perder como herói do que vencer como covarde" e que atacaria o Santos, escalou o time num defensivo 3-6-1. Fato esse, que irritou e assustou boa parte da torcida antes da partida. Conseguiu, talvez por sorte, segurar um placar fechado durante a primeira etapa. Na segunda metade do jogo, colocou o time que deveria ter iniciado a partida e venceu o jogo, ganhando créditos por isso. Acho errado, mas sigamos em frente..
Existem coisas que só acontecem com o Botafogo. Sim, essa frase já estaria batida, se não se renovasse a cada partida. Quem diria: com Jéfferson fechando o gol, assim como Wágner em 95 - e se não me engano, até na mesma baliza -, e um golaço do também carismático Loco Abreu, como o Maravilha, alcançamos a vitória.
Essa vitória representou muito mais que 3 pontos. Representou a superstição, a mística, a essência da nossa história. Representou - e não foi a primeira vez - o 'algo mais' que faltava ao nosso Glorioso nos últimos anos. A competência, a solidez, a sorte, a luta. O espírito vitorioso que parece ter vindo junto com o Sebastian, Loco. Vejo nele a personificação da nossa torcida: superstição, loucura, paixão, mística, garra. Aos que o criticam, falta enxergar isso. Tentem ver um pouco além do futebol..
Enfim, numa análise fria, vejo o Botafogo abaixo de outros concorrentes na briga pelo título, devido a algumas carências evidentes no elenco e na limitação do próprio Joel. Mas meu lado alvinegro grita como nunca. É algo diferente, e não sei se só eu que sinto. É a sensação de que - apesar dessa frase ter virado chacota-clichê - algo maior está guardado pra nós. E eu, inconscientemente, confio nisso.
Mas, como nada se conquista apenas com superstições, o trabalho do time precisa do nosso apoio e conta com ele pra domingo. Vamos empurrar nossos guerreiros pra mais uma vitória épica no Engenhão, domingo, 16h.
Saudações!
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Complicando o simples
Hoje, durante uma aula inútil de física, comecei a rascunhar uma provável formação do nosso Glorioso para a partida desse sábado, no Engenhão, contra o Grêmio. Ao saber do possível desfalque do Somália, tentei encontrar a melhor maneira de substituí-lo. Ficou assim:
Leandro Guerreiro na sobra, onde não vem comprometendo, sem a responsabilidade de efetivamente marcar e proteger a zaga - função que o Marcelo Mattos está desempenhando muito bem -, Maicosuel se movimentando bem como vem fazendo, inclusive ajudando na marcação, e Cajá organizando o jogo, da maneira como entrou na vitória contra o Grêmio Prudente. No ataque, Edno, que tem entrado bem em todas as partidas, ganharia a vaga do Herrera, que se encontra numa péssima fase e precisa ser preservado. Loco Abreu faria a referência na área - resta que alguém acerte cruzamentos pra ele.
Creio que 90% dos amigos leitores concordarão com essa formação, principalmente no que diz respeito à entrada do Cajá no meio, juntando-se ao nosso Mago. Talvez o ponto de divergência seja a dupla de ataque, mas esse não é o tema principal do meu post de hoje. Entendam:
Informações de amigos jornalistas que acompanharam o treino agora há pouco, trazem a escalação da seguinte forma: Jéfferson; Danny, A. Carlos, F. Ferreira; Alessandro, L. Guerreiro, M. Mattos, Renato e M. Cordeiro; Maicosuel e Herrera.
Será que há mesmo a necessidade de jogarmos com três zagueiros e dois volantes, dentro de casa, brigando por Libertadores e até mesmo pelo título, contra um adversário que se encontra colado na zona de rebaixamento? O Cajá vai dar conta do meio sozinho? O Maicosuel vai saber fazer essa função no ataque? Quem vai ser a referência?
Contudo, essa foi só a primeira parte do treinamento. A comissão técnica do Glorioso não permitiu à imprensa que acompanhasse o resto do treinamento. Espero que seja, apenas, uma maneira de despistar a formação real. Ou quem sabe uma piada. Porque quem recebe 300 mil reais por mês pra treinar uma equipe, não pode ter uma "prancheta" pior que a minha, que sou apenas um mero blogueiro.
Apesar dessas inexplicáveis situações, vos encontro amanhã em nossa casa, às 18h30.
Saudações!
Leandro Guerreiro na sobra, onde não vem comprometendo, sem a responsabilidade de efetivamente marcar e proteger a zaga - função que o Marcelo Mattos está desempenhando muito bem -, Maicosuel se movimentando bem como vem fazendo, inclusive ajudando na marcação, e Cajá organizando o jogo, da maneira como entrou na vitória contra o Grêmio Prudente. No ataque, Edno, que tem entrado bem em todas as partidas, ganharia a vaga do Herrera, que se encontra numa péssima fase e precisa ser preservado. Loco Abreu faria a referência na área - resta que alguém acerte cruzamentos pra ele.
Creio que 90% dos amigos leitores concordarão com essa formação, principalmente no que diz respeito à entrada do Cajá no meio, juntando-se ao nosso Mago. Talvez o ponto de divergência seja a dupla de ataque, mas esse não é o tema principal do meu post de hoje. Entendam:
Informações de amigos jornalistas que acompanharam o treino agora há pouco, trazem a escalação da seguinte forma: Jéfferson; Danny, A. Carlos, F. Ferreira; Alessandro, L. Guerreiro, M. Mattos, Renato e M. Cordeiro; Maicosuel e Herrera.
Será que há mesmo a necessidade de jogarmos com três zagueiros e dois volantes, dentro de casa, brigando por Libertadores e até mesmo pelo título, contra um adversário que se encontra colado na zona de rebaixamento? O Cajá vai dar conta do meio sozinho? O Maicosuel vai saber fazer essa função no ataque? Quem vai ser a referência?
Contudo, essa foi só a primeira parte do treinamento. A comissão técnica do Glorioso não permitiu à imprensa que acompanhasse o resto do treinamento. Espero que seja, apenas, uma maneira de despistar a formação real. Ou quem sabe uma piada. Porque quem recebe 300 mil reais por mês pra treinar uma equipe, não pode ter uma "prancheta" pior que a minha, que sou apenas um mero blogueiro.
Apesar dessas inexplicáveis situações, vos encontro amanhã em nossa casa, às 18h30.
Saudações!
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