domingo, 13 de fevereiro de 2011

Autopromoção

A pergunta que reinaugura o blog é a que martela em minha cabeça há cerca de um ano: ATÉ QUANDO?

Até quando nós veremos um velho barrigudo, obsoleto, palhaço e soberbo se colocar acima de um clube gigante como o nosso Glorioso?

Até quando nós veremos um pseudo-técnico fazer cagada atrás de cagada, e mesmo assim continuar com 100% de prestígio com a diretoria e até com parte da torcida?

Até quando nós veremos um elenco competitivo - como há MUITO não se via no Botafogo - ser jogado no lixo por alguém sem um mínimo de capacidade pra montar uma escalação?

Até quando nós veremos nosso time se acovardando diante de minúsculos do Rio de Janeiro?

Eu poderia continuar com essas perguntas por umas três páginas nesse texto, assim como sempre fiz entre amigos, conversando sobre futebol. A verdade é essa: pra mim, o grande problema do Botafogo é o técnico (?) Joel Santana.

Vou tomar o jogo de hoje como exemplo clássico do que ele fez durante esses 365 dias em que temos o desprazer de vê-lo fazendo gracinhas na sala de imprensa; escala o time de forma covarde, cheio de zagueiros, com um meio-campo inexistente - apesar de toda a luta do Cajá, é complicadíssimo pra ele armar sozinho -, e com as melhores peças, pra variar, no banco de reservas.

Então o time é pressionado e, por muitas vezes, sai atrás do placar. Eis que alcançamos o intervalo da partida, onde ele tira um zagueiro, coloca um meia ou um atacante, altera o esquema de jogo e, 'milagrosamente', o time cresce muito o rendimento.

Taí! Ele pode agora ir na imprensa, e bradar "EU SOU A LENDA", como já o fez. Mas peraí, será que ele teria todos esses méritos se o padrão do time fosse o do segundo tempo, num esquema bem mais simples, com as melhores peças desde o início? Pois é, tem alguém se autopromovendo em cima do nosso clube.

Poderíamos agora ter uma semana tranquila de trabalho - não desmerecendo o time do Boavista, mas clássico é clássico -, enquanto Flamengo, sob pressão por uma campanha vitoriosa devido aos investimentos, e Fluminense, dividido entre Carioca e Libertadores, digladiavam no Engenhão.

Ao encontrar - incrédulo - defensores do retranqueiro e expor essa sequência de raciocínio, só sou contestado com um argumento: "SAI JOEL E ENTRA QUEM?"

Pois bem, vamos aos exemplos. Ano passado, enquanto tentávamos nos livrar de Leandro Guerreiro, Alessandro e Lúcio Flávio, o argumento era o mesmo. Até que chegaram Lucas - apesar de barrado pelo imbecil, é anos-luz melhor que Alessandro -, Arévalo - que ainda entra em forma, mas comparar com o paçoqueiro seria um crime -, e Maicosuel, que em poucos jogos, mudou a cara do time do Botafogo, mas infelizmente veio a se machucar depois.

Pra citar um caso extra Botafogo, temos o Vasco. Saiu o PC Gusmão e todos perguntavam quem seria o substituto, até que apareceu o bom Ricardo Gomes. Ontem, o Vasco venceu por NOVE a zero. E não só pelo resultado, o time já mostra uma evolução muito boa.

Mas preferimos sentir medo de Bangu, Macaé, Santa Cruz, Avaí, Ceará, Inter B, etc..